Os primeiros meses do ciclo de exportações da safra 2024/25 foram marcados pelos volumes mais baixos registrados nos últimos anos. No entanto, o mês de nov/25 representou uma quebra nessa tendência, apresentando o segundo maior volume para um mês em toda a série histórica para as exportações nacionais, atrás apenas de jan/25, com Mato Grosso representando 58,37% dos embarques nacionais, com 234,93 mil toneladas.

Além do grande volume observado, um ponto de destaque foi a China, que voltou a liderar as exportações de algodão do estado, com 52,48 mil t, algo que não ocorria desde nov/24. Por fim, o relatório da Secex traz uma perspectiva positiva em relação ao cenário futuro da demanda pelo algodão mato-grossense após um início de ciclo mais lento, reforçando a expectativa de novo recorde de exportação de pluma.

VALORIZAÇÃO: o poliéster apresentou incremento de 3,41% ante a última semana, ficando precificado na média ¢ US$ 30,36/lp.

QUEDA: o dólar compra Ptax apresentou retração de 0,71% no comparativo semanal e ficou cotado a R$ 5,33/ US$, pautado pela divulgação de novos dados econômicos dos Estados Unidos.

BAIXA: na última semana, a paridade jul/26 registrou desvalorização de 0,84%, sendo precificada a R$ 118,51/@, pautada pelas quedas do dólar e do contrato de jul/26 na bolsa de NY.

O Imea divulgou o relatório de comercialização do algodão referente ao mês de nov/25

Assim, a comercialização da safra 24/25 exibiu avanço de 2,81 p.p. em relação a out/25, atingindo 74,78% da produção projetada. O percentual representa um atraso de 7,63 p.p. quando comparado à média dos últimos cinco anos. Ao mesmo tempo, as negociações da safra 25/26 avançaram 5,12 p.p. no mês, alcançando 40,40% da produção estimada, 10,32 p.p. atrás da média das cinco safras anteriores.

Como já apontado há alguns meses, o cenário está ligado à desvalorização dos preços do algodão no período, o que tem desestimulado a negociação de volumes maiores. Para se ter uma ideia, o preço médio negociado em nov/25 foi de R$ 120,22/@ e R$ 119,22/@ para as safras 24/25 e 25/26, respectivamente, representando quedas de 2,37% e 5,22% no comparativo mensal.

Por fim, cabe destacar que as negociações travadas no mês foram pautadas na venda de lotes específicos, com os cotonicultores visando “fazer caixa” e aproveitando condições pontuais de mercado.

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Fonte: IMEA



 

FONTE

Autor:Boletim Semanal do Algodão

Site: IMEA

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