As cotações do milho no mercado futuro de São Paulo começaram o mês de setembro em queda em todos os meses cotados. O contrato de setembro fechou em queda de 0,21%; novembro em queda de 0,22%; janeiro em queda de 0,05%; março em queda de 0,35%, maio em queda de 0,32% e julho e setembro em queda de 0,13%.

Os mercados futuros tem mais sensibilidade (porque negociam mais a curto prazo e com mais fatores de influência) do que o mercado físico, que é mais de longo prazo e tem menos interferências. Assim, os agentes da B3 estão começando a sentir o peso dos grandes estoques nacionais desta safra, suficientes para 3 meses adicionais de consumo do mercado interno, o que deixa os compradores sem necessidade de fazer os seus estoques e, de um modo geral, só entrando no mercado para repor o uso efetuado, exceto quando querem se prevenir contra a alta dos preços.

Tudo isto pode mudar se os volumes de exportação se mantiverem altos ou até aumentar um pouco, na esteira de alguma possível deterioração das lavouras dos EUA, ou se a demanda do mercado interno for mesmo explosiva, puxada pelo mercado de carnes.


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