Na semana passada, ao lado de Christian Monty, diretor da Global Cotton da BASF, o secretário da Agroindústria, Luis Miguel Etechevehere, anunciou o lançamento de um novo traço de OGM para o algodão, que fornece resistência a herbicidas e insetos.
Esta é a quinta característica aprovada para o algodão, após Bt (1998), Roundup Ready (2001), RRBt (2009), glifosato e glufosinato (2009) e inibidores de glifosato e HPPD (2019).
Etchevehere observou que esta é a segunda característica da resistência a insetos, desde 1998, quando a BollGard foi liberada. “Essa é uma ferramenta fundamental para combater insetos resistentes”, enfatizou o funcionário. Acontece que a lagarta-de-rosa (Pectinophora gossypiella) desenvolveu resistência à proteína Bt original, que se tornou uma séria ameaça para a cultura.
O novo algodão é baseado na pilha de traços anteriores. Seu nome comercial é GlyTol TwinLink Plus e será comercializado pela BASF, explica o comunicado de imprensa.
O CEO local da BASF, Gustavo Portis, disse que “os agricultores precisam de tecnologia para melhorar sua produção sem afetar os escassos recursos naturais. Esta é uma demanda da sociedade e do planeta em um todo. Infelizmente, a produção de algodão teve um revés em escala global devido à falta de competitividade. Acreditamos que as novas tecnologias levarão os produtores de algodão das províncias de Chaco e Santiago del Estero à oportunidade de voltar a plantar algodão com alta qualidade”.
A liberação do novo traço foi feita formalmente pela publicação da Ordem 31/2019 da Secretaria de Alimentos e Bioeconomia, dependente do secretário estadual Miguel Etchevehere.
Em seus fundamentos, a ordem explica que o objetivo é fechar a lacuna tecnológica com o Brasil, que já aprovou esse traço. Originalmente, a mesma ordem esclarece que a característica não será imediatamente comercializada, mas nesta sexta-feira 21, uma correção foi publicada no Registro Oficial dizendo que a característica “poderia comercializar no curto prazo”.
Fonte: Adaptado de eFarmNewsAr