Levantamento da Consultoria Trigo & Farinhas, terminado nesta segunda-feira, registra que a disponibilidade de trigo do Rio Grande do Sul ainda é relativamente alta. Partimos de um estoque inicial de um mês de moagem, a maior parte feita de trigo importado da safra anterior, ao redor de 110 mil toneladas. A produção da safra 2019/20 ficou entre 2,2 e 2,3 milhões de toneladas, segundo dados do IBGE, citados também pela Farsul.

Houve duas importações, uma em outubro e outra programada para dezembro, totalizando 52 mil toneladas. Tudo isto somado perfaz uma disponibilidade inicial de 2,36 milhões de toneladas no estado. O consumo até o momento está estimado em 919 mil toneladas (para nossa surpresa, porque o barulho era maior), sendo 505 mil tons exportadas para o exterior (220 mil tons) e para outros estados (285 mil tons) e 414 mil de uso interno, dos quais os moinhos teriam comprado 243 mil tons, havendo 170 mil tons de reserva de semente e 15 mil de consumo interno (como o preço do milho está alto, muitos agricultores usaram o próprio trigo feed produzido, ao invés de colocá-lo no mercado), como mostra a tabela ao lado.

Com isto, a disponibilidade atual apurada nesta data é de 1,443 milhão de toneladas, que em tese seriam suficientes para 13 meses e meio de consumo dos moinhos do estado, mas que, como todos sabemos, não o será por que não estão sendo utilizadas 100% da capacidade de moagem, devendo, então, sobrar ainda uma boa disponibilidade para venda para o exterior ou para outros estados (nossa aposta) nos próximos meses.



Fonte: T&F Consultoria

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