Na semana finalizada no dia 26/07, o preço do milho na CME-Group contrato corrente, apresentou valorização de 2,02%, quando comparado com a semana anterior, ficando cotado em média a US$ 4,01/bu. Essa alta foi puxada, principalmente, pela perspectiva de temperaturas mais elevadas durante a semana nos Estados Unidos.
Apesar do aumento no comparativo semanal, a cotação do cereal em Chicago está 25,99% menor quando comparada com o mesmo período de 2023. Esse cenário é pautado pela ampliação da produção global na safra 2023/24, em 5,68% ante o ciclo 2022/23, devido ao incremento na produção da Argentina, da Ucrânia, dos Estados Unidos e da China.
No segundo semestre do ano, sazonalmente, as cotações em Chicago são influenciadas pelas condições das lavouras nos EUA, assim, o fator clima continuará sendo um ponto de atenção para os próximos meses, além das novas estimativas de oferta e demanda para a temporada.
AUMENTO: o preço do milho em MT aumentou 5,96% no comparativo semanal, ficando cotado em R$ 39,65/sc, puxado pela alta em Chicago e do dólar.
ACRÉSCIMO: a cotação do milho na bolsa brasileira (B3) apresentou alta de 4,81% na semana, reflexo da valorização na CME-Group.
VALORIZAÇÃO: o dólar corrente futuro apresentou alta de 2,12% ante a semana passada e ficou cotado na média de R$ 5,63/US$.
O USDA divulgou na segunda-feira (29/07) as condições das lavouras de milho da safra 24/25 nos Estados Unidos
De acordo com os dados, as condições boas e excelentes das lavouras fecharam a semana em 68%, 1 p.p. melhor que na semana anterior. Quando comparado com o mesmo período do ano passado e com a média dos últimos cinco anos, as lavouras estadunidenses estão 13 p.p. e 5 p.p. melhores, respectivamente.
No que se refere às maiores regiões produtoras do país, Iowa, Illinois e Nebraska, estão com 77%, 76% e 74% das lavouras em condições boas e excelentes, melhor que o mesmo período da safra passada, respectivamente.
De acordo com o NOAA, para as próximas semanas, é aguardado um clima melhor que o da última semana na maior parte do Cinturão do Milho (maior região produtora dos EUA). Mas, com a confirmação do fenômeno La Niña para o ciclo, acende um alerta para o desenvolvimento da cultura, uma vez que o fator climático é determinante para a produtividade.
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Fonte: IMEA