A Conab atualizou os dados da temporada 24/25 brasileira de milho no dia 13/03. Para o milho 2ª safra, é projetada uma área de 16,75 milhões de hectares, recuo de 0,51% em relação à estimativa de fev/25. Essa diminuição foi pautada pela retração nas áreas dos estados de Goiás, em 5,97%, Mato Grosso do Sul, em 2,54%, e do Paraná, em 0,20%.
No que se refere à produtividade, houve um reajuste de -0,05%, ficando em 95,05 sc/ha. Com o reajuste na área e na produtividade, a produção ficou estimada em 95,51 milhões de toneladas, 0,55% a menos que na última estimativa.
Diante de todo o cenário de incertezas em relação à produção final do ciclo 24/25, aliado à diminuição da oferta de milho internamente no país da safra passada (23/24), o preço na Bolsa Brasileira (B3) fechou a semana na média de R$ 88,56/sc, com incremento de 2,52% ante a anterior e 41,33% acima do que foi visto no mesmo período do ano passado.
ELEVAÇÃO: o preço do milho em MT exibiu alta de 2,01% ante a semana passada, e ficou na média de R$ 69,17/sc, pautada pela menor disponibilidade do cereal no estado.
INCREMENTO: o dólar encerrou a semana MT com valorização de 0,56%, e fechou na média de R$ 5,80/US$, devido às taxações de importação americanas.
SEMEADURA: a semeadura do milho em MT alcançou 99,48% da área prevista, com destaque para a região Médio-Norte, que encerrou os trabalhos a campo na semana.
O USDA reajustou a expectativa de O&D mundial do milho para a safra 24/25
Segundo o Departamento, a estimativa de oferta mundial foi projetada em 1,71 bi de t, representando redução de 0,06% quando comparada com a de fev/25 e 1,29% menor ante o ciclo 23/24.
Apesar de a produção ter apresentado acréscimo de 0,14% ante a divulgação de fev/25, a redução da oferta mundial foi puxada pela diminuição de 0,59% nos estoques iniciais e queda de 0,47% nas importações. Do lado da demanda mundial, espera-se que o consumo atinja 1,42 bi de t, acréscimo de 0,03% em relação à estimativa de fev/25 e aumento de 0,20% ante a safra passada.
Assim, os estoques finais foram estimados em 288,94 mi de t, 0,47% menor em relação à divulgação anterior e com redução de 7,97% ante o ciclo 23/24. Por fim, com os estoques menores, o contrato de jul/25 da CME Group ficou cotado na média de US$ 4,73/bu na última semana, alta de 1,29% ante a semana anterior.
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Fonte: Imea
