1. Inflação sobre 0,56% em outubro e acumulado ultrapassa teto da meta para 2024.

2. Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registra alta de 0,85%.

3. Chuvas irregulares e temperaturas elevadas devem predominar nos próximos meses. . Segundo
o Inmet, entre novembro de 2024 e janeiro de 2025, o Brasil apresentará condições climáticas influenciadas pela transição para o fenômeno La Niña. Na Região Norte, predominarão chuvas abaixo da média, exceto em Roraima, com altas temperaturas e baixa umidade do solo em grande parte. O Nordeste enfrentará seca em estados como Maranhão, Piauí e Ceará, acompanhada de temperaturas acima da média e baixos níveis hídricos. No Centro-Oeste, chuvas abaixo da média se alternarão com recuperação gradual da umidade do solo, enquanto as temperaturas se manterão elevadas. A Região Sudeste terá chuvas abaixo da média no centro-norte de Minas Gerais e Espírito Santo, mas volumes ligeiramente acima do esperado no Rio de Janeiro e São Paulo, com temperaturas altas predominando. No Sul, as chuvas devem ser próximas ou acima da média, contribuindo para bons níveis hídricos, embora o leste de Santa Catarina apresente temperaturas mais amenas.

4. Produção de grãos na safra 2024/2025 é estimada em 322,5 milhões de toneladas.

Produção de grãos na safra 2024/2025 é estimada em 322,5 milhões de toneladas. De acordo com o segundo levantamento da safra 2024/25 divulgado pela Conab, a produção de grãos deve chegar a 322,5 milhões de toneladas, aumento de 24,6 milhões de toneladas em comparação com a safra 2023/2024. No caso da soja, os produtores devem destinar uma maior área para a cultura (+2,6%), com produção estimada em 166,1 milhões de toneladas (+12,5%). Para o milho, a Conab projeta uma recuperação de 3,6% na safra, sendo estimada uma colheita total em torno de 119,8 milhões de toneladas, com uma área se mantendo em torno de 21 milhões de hectares. Para o arroz, é esperado um crescimento de 10,1% na área semeada. Esse cenário influencia na expectativa de maior produção, com a colheita sendo estimada em aproximadamente 12 milhões de tonelada (+14%). Já a expectativa de produção de feijão no país, somando-se os três ciclos cultivados, é de 3,3 milhões de toneladas, 1,8% acima da safra anterior. O trigo deve encerrar a safra 2024 com uma produção de 8,1 milhões de toneladas.

5. Preços do milho seguem firmes. Mercado do feijão em outubro apresenta alta do carioca e queda do preto.

Na última semana, os preços do milho no Brasil seguiram em alta, impulsionados
pela forte demanda interna e pela cautela dos vendedores, que priorizam a safra verão. O indicador Cepea acumula média de R$ 73,97/saca, 7,5% superior ao fechamento de outubro. Para a soja, a demanda doméstica firme elevou prêmios de exportação, mas os preços foram limitados pelo avanço da semeadura na América do Sul, pela conclusão da colheita no Hemisfério Norte e pela desvalorização do dólar. O indicador Cepea acumula média de R$ 141,45 saca de 60 kg, 1,3% superior ao patamar de outubro. Já o mercado de feijão apresentou variações distintas entre os tipos carioca e preto. Segundo o Indicador do Feijão Cepea/CNA, o feijão carioca teve alta nos preços em outubro, especialmente na segunda quinzena do mês, impulsionada por dificuldades na colheita, levando produtores a reduzirem a oferta. Destaques incluem altas de 5,8% na Grande São Paulo e 4,7% no Noroeste de Minas Gerais, enquanto em Lucas do Rio Verde (MT) os preços recuaram 3,3%. Por outro lado, o feijão preto registrou quedas expressivas, como 25,2% na metade sul do Paraná e 13,8% em Lucas do Rio Verde, reflexo de maior oferta da terceira safra nacional

6. Semeadura da soja e do milho avança com boas condições climáticas na maioria das regiões.– Semeadura da soja e do milho avança com boas condições climáticas na maioria das regiões.
De acordo com o progresso de safra divulgado pela Conab, a semeadura da soja alcançou 66,1% da área estimada, com condições climáticas favoráveis na maioria das regiões. Em Mato Grosso, o plantio avança para áreas finais, e as lavouras apresentam bom desenvolvimento. No Rio Grande do Sul, o progresso foi afetado em algumas áreas por baixos níveis de umidade no solo, enquanto em Goiás o plantio evoluiu rapidamente no Sul e Sudoeste, superando a safra anterior graças às chuvas bem distribuídas. No Mato Grosso do Sul, precipitações ajudaram na recuperação da umidade, promovendo o avanço da semeadura. No Tocantins e no Maranhão, a regularidade das chuvas contribuiu para o progresso do plantio, com destaque para 90% de área semeada em Campos Lindos  e na região dos Gerais de Balsas. O milho primeira safra atingiu 48,7% de área semeada, com destaque para o Paraná, onde a operação está quase concluída, e para Minas Gerais, que ainda enfrenta atrasos devido à priorização do plantio de soja. No geral, as condições climáticas têm favorecido o desenvolvimento das lavouras em grande parte do país.

7. Moagem de cana-de-açúcar passa de 560 milhões de toneladas na safra do Centro-Sul.

8. Desempenho e desafios da cultura da batata em 2024: demanda industrial e impactos climáticos.

9. Preços do café arábica e robusta atingem máxima histórica no mercado físico.

10. Boi gordo sobe 6,6% na primeira quinzena de novembro.

11. Menor oferta de animais para abate reflete em alta nos preços no mercado de suínos.

12. Preço do ovo recua nas indústrias com maior disponibilidade do produto.

13. Conseleites de Rondônia e Mato Grosso divulgam alta no leite pago em novembro.

14. Captação de leite cai no terceiro trimestre.

15. Preços da tilápia apresentam queda em quatro praças monitoradas pelo Cepea.

Fonte: CNA – Panorama do Agro – Semana de 11 a 14 de novembro

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Autor:CNA - Panorama do Agro - Semana de 11 a 14 de novembro

Site: CNA

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