O Comitê de Risco (RAC) da Agência Europeia de produtos químicos concluiu que as evidências científicas disponíveis não atendiam aos critérios para classificar o glifosato para toxicidade de órgão-alvo específico, ou como substância cancerígena, mutagênica ou reprotóxica.
O comitê avaliou as propriedades do glifosato de acordo com os critérios do Regulamento de Classificação, Rotulagem e Embalagem (CLP). Eles consideraram um extenso volume de dados científicos e muitas centenas de comentários recebidos durante as consultas ao formar sua opinião.
O novo parecer do RAC é consistente e segue em linha com a proposta dos quatro Estados-Membros que atualmente avaliam o glifosato: Suécia, França, Hungria e Holanda, bem como com o parecer do RAC de 2017, que concluía também que o produto químico não era uma substância cancerígena.
O parecer adotado será enviado à Comissão Europeia e à Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) até meados de agosto. A EFSA realizará sua avaliação de risco do glifosato, com previsão de conclusão em julho de 2023.
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Redação: Equipe Mais Soja, com informações ECHA