A seca continua a deixar vários marcos negativos do ponto de vista produtivo na Argentina.

Segundo a Bolsa de Cereais de Rosário- Argentina, a área perdida (ou seja, a área plantada, mas que não será colhida pois não é economicamente viável realizar a operação de colheita devido as baixas produtividades) em todo o país chega a impressionantes 3,58 milhões de hectares.

A entidade já deu alguns detalhes do que definiu como a pior campanha de soja dos últimos 23 anos, mas suas áreas técnicas continuam atualizando seus relatórios constantemente.

Em novo documento, a GEA destacou que a área perdida no atual ciclo produtivo “marca uma máxima histórica para o país e praticamente triplica a máxima anterior de 2015/16”.

“Um ponto importante de se observar é que na safra 2015/16, a área plantada ultrapassou os 20 Mha, enquanto neste último ciclo a área implantada atingiu perto dos 16 Mha, pelo que a área perdida face ao total implantado neste último ciclo é muito mais alto: 22% vs. 6% na época.

A produção estimada é de aproximadamente 24.0 milhões de toneladas, o que significa que o país terá que importar um recorde de 11 milhões de toneladas de soja. Na safra anterior (que já havia sido afeta negativamente pelo clima) produziu-se mais de 40 milhões de toneladas do grão, uma quebra de 40% face à campanha anterior, e metade do que foi produzido em média nos últimos 10 anos (50 milhões de toneladas).

Previsão otimista para o próximo ciclo: A projeção preliminar da para a safra 2023-24 é de uma recuperação significativa na produção, assumindo que a mudança esperada do atual padrão climático La Niña para um padrão mais normal/neutro ou mesmo um El Niño favorável à precipitação se concretize. A produção total de soja em 2023-24 está prevista em 50,5 milhões de toneladas, o que representaria um aumento de 111% em relação ao total deste ano.

Fonte: Bolsa de Cereais de Rosário – Argentina

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