Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços firmes. A piora nas condições das lavouras americanas deflagra um movimento de compras técnicas por parte de fundos e especuladores e colocaram os maiores níveis desde 11 de maio. A posição julho superou a barreira de US$ 14,00 por bushel.
O comportamento de outros mercados também ajudou a sustentar a oleaginosa. O petróleo subiu mais de 3% e o dólar recuou frente a outras moedas, condições que favorecem as commodities de exportação. No financeiro, os investidores aguardam com otimismo a definição da política monetária do Fed, que será divulgada amanhã.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou relatório sobre a evolução de plantio das lavouras de soja. Até 11 de junho, a área plantada estava apontada em 96%. O mercado esperava o número em 96%. Na semana passada, eram 91%. Em igual período do ano passado, a semeadura era de 87%. A média é de 86%.
Sobre as condições das lavouras americanas de soja, até 11 de junho, 59% estavam entre boas e excelentes condições (o mercado esperava 60%), 32% em situação regular e 9% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 62%, 31% e 7%, respectivamente.
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 26,50 centavos ou 1,93% a US$ 13,99 1/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 12,39 ½ por bushel, com ganho de 30,50 centavos de dólar ou 2,52%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com ganho de US$ 0,10 ou 0,02% a US$ 397,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 55,43 centavos de dólar, com alta de 1,45 centavo ou 2,68%.
Autor/Fonte: Dylan Della Pasqua / Agência SAFRAS