O mercado brasileiro de trigo seguiu com registro de negócios pontuais nesta semana. No Paraná, houve registros de negócios que chamaram a tenção, mas os preços eram menores na comparação com a semana anterior.

Em maio, os preços caíram 11,9% na média das principais praças de produção do país. O mês também foi marcado pelo início dos trabalhos de plantio da próxima safra no Brasil.

Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Elcio Bento, os moinhos estão bem abastecidos e entram apenas quando encontram lotes de qualidade específica, com prazos de pagamento e retirada que julguem interessantes.

“Os vendedores também estão na defensiva. Aqueles que têm necessidade de venda imediata para fazer caixa acabam cedendo nas pedidas. Os demais seguem inflexíveis, acreditando que podem vender a preços mais atrativos no pico da entressafra ou então numa eventual intervenção governamental”, explicou.

Assim, com o cenário de oferta superando a demanda, os preços seguem pressionados para baixo.

“A chegada de trigo gaúcho a preços competitivos segue sendo o principal fator para a pressão no mercado paranaense. Os compradores seguem na defensiva e exigentes em relação à qualidade. Com os primeiros lotes da safra nova paranaense devendo ingressar no mercado em menos de 3 meses e com as lavouras com bom desenvolvimento, o espaço para uma recuperação das cotações no pico da entressafra é cada vez menor”, explicou.

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Veja o Conversa com o Analista de trigo desta semana:

Autor/Fonte: Gabriel Nascimento / Agência SAFRAS

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