Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais altos. O mercado subiu pelo terceiro dia seguido, sustentado pela demanda doméstica aquecida e pela sinalização de diálogo entre os Estados Unidos e a China após um período de aumento da tensão entre os dois países. O presidente Donald Trump disse que taxar a China em 100% é insustentável, o que distensionou um pouco a relação com os asiáticos e abriu espaço para uma solução no comércio entre ambos. Na semana, a posição novembro/25 do grão acumulou ganhos de 1,26%.
Trump afirmou que a tarifa de 100% sobre produtos importados da China, proposta por seu governo, ‘não é sustentável’, embora tenha atribuído a responsabilidade pelo impasse nas negociações comerciais a Pequim. As conversas entre os dois países se deterioraram após o governo chinês aumentar o controle sobre as exportações de terras raras – minerais essenciais para a indústria tecnológica.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro de 2025 fecharam com alta de 8,75 centavos de dólar por bushel ou 0,86%, a US$ 10,19 1/2 por bushel. A posição janeiro de 2026 teve cotação de US$ 10,36 3/4 por bushel, avanço de 8,25 centavos de dólar por bushel ou 0,80%.
Nos subprodutos, a posição dezembro de 2025 do farelo fechou com ganho de US$ 4,10 ou 1,48%, a US$ 281,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro de 2025 fecharam a 51,13 centavos de dólar por libra-peso, elevação de 0,26 centavo ou 0,51%.
Fonte: Rodrigo Ramos / Safras News