O mercado brasileiro de algodão vai chegando ao término da segunda semana de abril com preços firmes, ainda na contramão da maioria das commodities agrícolas. Mesmo em pleno período de colheita, o cereal é influenciado positivamente pelo alastramento da pandemia de coronavírus pelo mundo, que levou a uma corrida da população aos supermercados, a fim de estocar itens básicos de alimentação.

Na média do Rio Grande do Sul, estado referência para preços de arroz no Brasil, a indicação no dia 7 de abril ficou em R$ 52,47 por saca de 50 quilos no dia, ante R$ 51,47 por saca no dia 31 de março. Em 30 dias, a elevação era de 6,48%. Frente ao mesmo período do ano anterior, a diferença era positiva em 30,06%.

Outro fator de suporte ao cereal é o dólar. Mesmo que tenha perdido força frente ao real nos últimos dias, a moeda norte-americana segue em um patamar bastante elevado, favorecendo as exportações brasileiras. Neste contexto, o arroz deve seguir sustentado no curto prazo.

A produção de arroz em casca do Brasil foi estimada em 10,4 milhões de toneladas no ano comercial 2020/2021, ante 10,55 milhões do ano anterior. Tal volume representa 7,072 milhões de toneladas de arroz beneficiado, ante 7,174 milhões no ano anterior. As informações são do Gain Report, do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

A área semeada foi prevista em 1,63 milhão de hectares para 2020/21, ante 1,650 milhão no ano anterior. As exportações para 2020/21 foram estimadas em 500 mil toneladas beneficiadas, mesmo patamar do ano comercial anterior. As importações foram projetadas em 850 mil toneladas beneficiadas em 2020/21, mesmo nível do ano comercial anterior.

Fonte: Agência SAFRAS

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