A Secretária de Comércio Exterior (Secex) divulgou os dados de exportação referentes ao mês de setembro. Conforme os dados, as 3,30 milhões de toneladas embarcadas por Mato Grosso representaram 49,98% do total escoado no mês pelo país, se mantendo como o maior exportador do Brasil.

Entretanto, ao analisar o acumulado anual, é visto que a demanda externa perdeu ritmo e ficou inferior ao valor registrado para o mesmo período do ano passado, refletindo o crescimento do mercado interno de Mato Grosso e de outros estados (consumo interestadual).

No que tange aos principais destinos do milho mato-grossense, ficaram em destaque o Japão, que apontou uma elevação de 140% na demanda em relação à agosto, totalizando 417,86 mil toneladas, junto a Espanha com 372,59 mil toneladas, e o Egito com 334,58 mil toneladas escoadas.

Confira agora os principais destaques do boletim:

• O preço do milho em Mato Grosso subiu mais uma semana no mercado disponível e fechou a média semanal em alta de 3,12%, ficando cotado a R$ 53,00/sc.

• Na CME o contrato corrente foi sustentado pelos altos volumes de compras, fechando a semana passada cotado na média de US$ 3,87/bu, valor que representou uma elevação de 3,32% em relação à semana anterior.



• Após romper a barreira dos R$ 70,00/sc na B3, o contrato corrente do milho apresentou alta de 5,24% em comparação com a semana passada, fechando a semana em média de R$ 69,55/sc.

• O indicador Cepea também acompanhou o mercado e fechou a semana com aumento de 4,86% em relação à semana passada.

Seguido o ritmo do mercado:

Foi divulgado nesta segunda-feira as estimativas de comercialização do milho em Mato Grosso. De acordo com o relatório, a safra atual avançou 2,23 p.p. no comparativo mensal e fechou estimada em 95,17%, valor que é 4,67 p.p. acima da média dos últimos cinco anos. Além disso, o preço médio comercializado foi estimado em R$ 46,74/sc, elevação de 16,57% se comparado ao do último relatório.

Para a temporada 2020/21, o cenário positivo dos preços refletiu na disposição dos produtores em negociar sua produção futura, que avançou 3,77 p.p. no comparativo com o mês de agosto. Este interesse justificou no adiantamento de 12,80 p.p. e 22,55 p.p. à frente da safra passada e da média dos últimos cinco anos, respectivamente.

Por fim, na primeira estimativa de comercialização da safra 2021/22, também foi observado a antecipação recorde nos negócios para o período, sendo previstos que 2,03% da produção de milho para a temporada já esteja comercializada.

Fonte: Imea

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