A queda de 0,53% na cotação do dólar e a pequena alta de apenas 3,0 cents/bushel na cotação em Chicago, aliados a um comportamento morno da demanda externa nesta quarta-feira, levaram o preço da soja voltasse a cair 0,22%, nesta quarta-feira. Com isto, os preços oferecidos pelas Tradings nos portos brasileiros recuaram para a média de R$ 85,95 (86,14, do dia anterior)/saca no mercado spot. Desta forma, ganhos da soja exportada em agosto também voltaram para 11,20% (11,45%).
No mercado interno, ainda devido aos efeitos do leilão de óleo para biocombustível realizado nesta semana, mas preparado durante toda a semana passada, os preços médios oferecidos pelas indústrias esmagadoras continuaram no território positivo iniciado na última sexta-feira, subindo mais 0,43% (0,51%) para R$ 79,60 (79,26)/saca, aumentando os ganhos do mês para 10,02% (9,55)%.
Na China as cotações da soja no mercado de Dalian fecharam o dia em leve queda a US$ 478,46, contra US$ 479,48 do dia anterior. O farelo fechou em alta a 409,18, contra 407,81 do dia anterior e o óleo de soja fechou a US$ 854,96, contra US$ 852,44 do dia anterior.
Em Rotterdam, o principal porto não-China de demanda de soja e subprodutos, a soja-grão foi negociada a US$ 359,20 (354,90 do dia anterior) para novembro, o pellets de soja foi negociado a US$ 358,00 (357,00) t afloat.
Os preços de alguns óleos vegetais, para o primeiro mês cotado, o óleo de canola teve forte impulso em Rotterdam a US$ 904,32 (896,33) t, o óleo de linhaça, a US$ 765,00 (765,00), o de soja a US$ 810,01 (805,26), o óleo de girassol a US$ 750,00 (750,00), o óleo de palma a US$ 547,50 (542,50).
Fonte: T&F Agroeconômica