O mês de maio foi marcado por poucos negócios e preços cedendo terreno no mercado brasileiro de soja. A queda do dólar frente ao real pressionou as cotações. Chicago ameaçou encerrar o mês no positivo, mas um movimento de realização de lucros na última sessão zerou os ganhos acumulados no período.

     A cotação da saca de 60 quilos recuou de R$ 199,00 para R$ 191,00 em Passo Fundo (RS) em maio. Em Cascavel, a cotação baixou de R$ 192,50 para R$ 187,50. Em Rondonópolis (MT), preço caiu de R$ 181,50 para R$ 179,00. Em Paranaguá, o preço passou de R$ 197,00 para R$ 195,00.

     Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), o contrato com vencimento em julho teve pequena queda no balanço do mês, encerrando a US$ 16,83 por bushel. O dólar comercial caiu 3,82% e encerrou a R$ 4,754,

     A comercialização da safra 2021/22 de soja do Brasil envolve 65,9% da produção projetada, conforme relatório de SAFRAS & Mercado, com dados recolhidos até 3 de junho. No relatório anterior, com dados de 6 de maio, o número era de 61%.

     Em igual período do ano passado, a negociação envolvia 75,6% e a média de cinco anos para o período é de 71,5%. Levando-se em conta uma safra estimada em 122,3 milhões de toneladas, o total de soja já negociado é de 80,61 milhões de toneladas.

     As vendas antecipadas da safra 2022/23 avançaram no período. Levando-se em conta uma safra hipotética – o potencial inicial da atual temporada, sem levar em conta a quebra pela estiagem – de 144,7 milhões de toneladas, SAFRAS estima uma comercialização antecipada de 13,3%, envolvendo 19,21 milhões de toneladas. Em igual período do ano passado, a comercialização antecipada era de 19,2% e média para o período é de 18,8%. Em 6 de maio, o número era de 15,9%.

    Autor/Fonte: Dylan Della Pasqua / Agência SAFRAS

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