Os preços da soja subiram em mais uma semana de negócios pontuais no mercado brasileiro. Apesar da queda de Chicago, a valorização do dólar frente ao real sustentou as cotações. A retração do produtor e a demanda aquecida contribuíram para a elevação dos referenciais internos.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 167,50 para R$ 171,00. Em Cascavel (PR), o preço avançou de R$ 166,00 para R$ 169,50. Em Rondonópolis (MT), a cotação aumentou de R$ 174,00 para R$ 177,00. No Porto de Paranaguá, as cotações subiram de R$ 170,00 para R$ 174,00.

Nesta semana, a sustentação das cotações se deu pela resistência dos produtores, esvaziando a oferta, e pelo câmbio. O dólar comercial subiu 3,35%, fechando a quinta, 19, a R$ 5,422. As preocupações com a recuperação da economia mundial, em decorrência do avanço da variante delta do coronavírus, e as incertezas políticas e sobre as obrigações fiscais determinaram a elevação da moeda americana.

Os contratos futuros com vencimento em novembro recuaram 3,3% no mesmo período na Bolsa de Mercadorias de Chicago. A posição encerrou a quinta a US$ 13,20 por bushel. A melhora no clima nos Estados Unidos suplantou a boa demanda pela soja americana e pesou sobre as cotações.

O mercado internacional também sentiu a pressão das dúvidas sobre a economia mundial. Os investidores se desfizeram de posições com commodities e procuraram investimentos mais seguros. O complexo soja também sentiu essa pressão.

Fonte: Agência SAFRAS

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