Os preços das paridades de exportação da pluma de algodão em MT apresentaram queda na última semana. Assim, os contratos jul/21 e dez/21 tiveram desvalorizações de 1,53% e 1,43%, quando comparados aos da semana passada, cotados a uma média semanal de R$
138,87/@ e R$ 142,96/@, respectivamente.
Tal aumento está atrelado a queda do dólar, que, por sua vez, desvalorizou 2,83% na média da semana passada. Por outro lado, o que chamou a atenção nesta semana foi a valorização das cotações da pluma na bolsa de New York – o que não foi suficiente para sustentar o preço em MT.
Para as próximas semanas, o mercado basicamente se pautará na divulgação dos dados de exportação de pluma dos Estados Unidos e no relatório de oferta e demanda do UDSA, o que poderá aumentar as cotações, visto que o mercado aguarda mais um corte na estimativa de estoques final nos EUA.
Confira agora os destaques do boletim:
Mais caro: Diante da menor disponibilidade da pluma no mercado, o indicador Imea-MT valorizou 1,33% no comparativo semanal, cotado a uma média de R$ 166,45/@.
Nova alta: O preço do caroço valorizou em mais uma semana, variação de +1,87% no comparativo semanal, alcançando novo recorde de R$ 1.972,84/t.
Desvalorização: Com o baixo ritmo no porto de Santos, o Basis para o contrato jul-21 recuou 3,00% no comparativo semanal, cotado a ₵ US$ 2,50/lp.
O contrato corrente da pluma na bolsa de New York (ICE) fechou a semana passada com variação de +2,07% no comparativo semanal, cotado a ¢US$ 84,25/lp.
Pautado pelas incertezas quanto ao desenvolvimento das lavouras nos EUA e as exportações aquecidas do país. Já no Brasil, o preço avançou 0,83% no comparativo semanal, com média de ¢US$ 97,92/lp, segundo os dados do Cepea/Esalq.
Ao analisar o atual cenário no gráfico ao lado, pode-se observar que o preço da pluma brasileira está, desde o mês de abril, maior e se distanciando do seu principal concorrente nas exportações (EUA) da fibra. Isso significa que o algodão americano está mais competitivo no mercado internacional que o do Brasil.
Por fim, com a aproximação da colheita do algodão nacional, os preços tendem a diminuir devido à maior disponibilidade da fibra no mercado, o que poderá favorecer a competitividade dos preços da fibra no exterior.
Fonte: IMEA