SAFRA NOS EUA

De acordo com o relatório do USDA, no dia 18/09 a colheita do algodão da safra 23/24 dos EUA alcançou 9,00% da área estimada para o ciclo, em linha com o observado no mesmo período da safra 22/23. O Texas, maior produtor do país, é o mais avançado até o momento, com 20,00% de seus talhões já colhidos. No que tange às condições das lavouras, apenas 29,00% da área de algodão cultivada no país se encontra em condições boas e excelentes, 4,00 p.p. abaixo do observado no mesmo período do ano passado. Cabe destacar que, com o avanço dos trabalhos a campo, será possível mensurar o real impacto dos fatores climáticos desfavoráveis nas lavouras do país. Por fim, considerando esse cenário de piora nas lavouras dos EUA, o USDA projeta que a produção norte-americana será 6,15% inferior ao registrado na safra 22/23, totalizando 2,86 milhões de toneladas (t) de pluma.

Confira os destaques do Boletim:

FINALIZAÇÃO: a colheita do algodão dos 1,20 milhão de hectares cultivados na safra 22/23 em Mato Grosso chegou ao fim, avançando 3,12 p.p. na semana.

ALTA: o contrato de jul/24 na bolsa de NY apresentou valorização de 1,29% no comparativo semanal, com o indicador precificado na média de ¢ US$ 87,50/lp.

INCREMENTO: acompanhando o movimento nos preços do petróleo, o poliéster exibiu valorização de 2,96% em relação à semana passada, cotado na média de ¢ US$ 39,25/lp.

O USDA divulgou no dia 12/09 o novo relatório de oferta e demanda mundial da pluma da safra 23/24

Desse modo, a produção mundial da fibra ficou estimada em 24,47 mi de t, recuo de 1,51% ante o projetado em ago/23. Essa redução foi reflexo do corte na produção oriunda dos EUA e Índia, respectivamente, uma vez que ambos os países tiveram as suas lavouras afetadas pelas adversidades climáticas. No que tange à demanda global pela pluma, o Departamento projeta que serão consumidas 25,23 mi de t, 0,91% menor que o estimado em ago/23. Cabe destacar que, apesar da diminuição no comparativo mensal, o consumo da safra 23/24 ainda é superior ao da safra 22/23, pautado pela expectativa de uma maior demanda oriunda do Paquistão e da Turquia. Por fim, com a produção menor que o consumo, os contratos futuros da pluma na bolsa de NY, no dia da divulgação, exibiram valorização, no entanto, esse cenário não se sustentou durante a semana, visto que a situação econômica negativa da China (principal importadora) tem preocupado o mercado.

Fonte: Boletim semanal n° 692 – Algodão – Imea



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