Os futuros de soja fecharam a sessão desta quinta-feira em nova queda de 7,0 cents/bushel, devolvendo os ganhos do dia anterior e colocando o mercado num movimento de lado (sideline Market). O contrato de julho fechou a 821,00. Os contratos futuros de farelo de soja também fecharam em queda de 1,1/tonelada curta, com julho fechando a $ 297,2.
O óleo de soja, por sua vez, também fechou em queda de 53 pontos com junho a $ 26,78. Após um dia volátil, os grãos terminaram com perdas generalizadas. Futuros de soja operados sem uma tendência clara ao longo da sessão, culminando com uma queda superior a US$ 2/t, fechando em US$ 301/TN.
O mercado pareceu incorporar aos preços o programa dos subsídios que o governo dos EUA e interpretou que é um incentivo para semear mais soja. Embora ainda não se saiba como exatamente o pagamento será determinado aos produtores, ele geralmente significa uma recomposição na renda do agricultor para produzir soja. Os anúncios são de US$ 14,5 bilhões na forma de pagamentos diretos para os produtores, US$ 1,4 bilhão em compras de alimentos e produtos agrícolas pelo governo e US$ 100 milhões para o desenvolvimento do mercado.
O pagamento direto aos produtores será feito em 3 parcelas: 1º: em julho/agosto, 2º: fim do outono e 3º: início de 2020. Por sua vez, a Agência do governo observou que os pagamentos não serão feitos por commodities, mas serão calculados com base na localidade em que cada produtor está.
No mercado físico internacional a cotação do pellets de soja em Roterdam avançou para US$ 355,00 (afloat). Já as cotações dos óleos vegetais em Roterdam foram as seguintes (primeiro mês cotado): o óleo de canola fechou a US$ 804,74 (804,56)/t, o óleo de linhaça fechou a US$ 770,00 (770,00)/t, o óleo de soja a US$ 726,51 (735,00)/t, o óleo de girassol a US$ 732,50 (735,00)/t e óleo de palma a US$ 492,50 (507,50)/t.
Fonte: T&F Consultoria Agroeconômica
