Os preços dos subprodutos do algodão apresentaram novo corte na semana passada em MT. Desse modo, o caroço, o óleo e a torta exibiram quedas de 1,02%, 2,60% e 1,97% no comparativo semanal, ficando cotados a R$ 1.482,01/t, R$ 5.730,44/t e R$ 1.538,38/t na média do estado, respectivamente.

Essa desvalorização nos preços é reflexo da maior oferta neste período e a baixa procura pelos subprodutos na última semana. Mesmo com a constante queda nas cotações, os valores dos subprodutos estão 25,59%, 12,19% e 30,84% acima do que foi observado no mesmo período do ano passado para o caroço, óleo e a torta, nesta ordem.

Por outro lado, as negociações do caroço estão atrasadas no comparativo com a safra 19/20 e a média dos últimos cinco anos. Por fim, as expectativas para os próximos meses é que, com a aproximação do período de entressafra, o preço retome a trajetória de alta em MT.

Confira agora os principais destaques do boletim:

  • Nova alta: puxado pelo preço atrativo da pluma na bolsa de NY, o preço Imea exibiu alta de 0,34% no comparativo semanal, cotado a R$ 196,05/@.
  • Valorização: a paridade para o contrato jul/22 apresentou alta de 1,87% quando comparado à semana passada, ficando a uma média de R$ 215,78/@.
  • Queda: o preço do poliéster apresentou desvalorização de 1,55% ante a semana passada, chegando a uma média semanal de ¢ US$ 35,02/lp.

A projeção de semeadura do algodão prevê que grande parte das áreas serão plantadas dentro da janela ideal em Mato Grosso.

O adiantamento na semeadura da soja (safra 21/22) tende a favorecer a janela de cultivo do algodão 2ª safra — considerada até 31/01. Diante do atual cenario, a projeção da curva de semeadura da fibra revela que mais de 82% das áreas previstas poderão ser semeadas até o fim de janeiro.

Com o maior percentual de área cultivada dentro do período ideal, o risco com a perda da produtividade esperada diminui, como foi visto nas safras 18/19 e 19/20, que apresentaram os maiores rendimentos.

Por esses motivos, o cotonicultor está otimista quanto à próxima safra de algodão e com o preço da pluma futura atrativo, a decisão de semear a fibra está mais favorável.

Por outro lado, a concorrência por área na “safrinha”, devido à valorização do milho, ainda pode ser um fator de peso na decisão do produtor em semear algodão em algumas regiões, que será melhor avaliado nas próximas estimativas da safra 21/22.

Fonte: IMEA

Vitene

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