Dois estudos divulgados no início do mês por universidades federais do Brasil, no Mato Grosso e em Minas Gerais, reforçaram a importância do uso de calcário no plantio.

Pesquisadores do campus de Sinop da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) constataram avanços na produtividade já no primeiro ciclo da soja, quando o trabalho incluiu o uso de gesso agrícola.

Também houve melhoria no peso dos grãos. O estudo foi realizado em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Mato Grosso (Fapemat). A condução coube ao discente da UFMT Luis Marciano Toniazzo Putton, com coordenação do professor Cassiano Spaziani Pereira.

Os teores de cobre e ferro caíram nas folhas em tratamentos, quando do uso de doses mais elevadas de calcário. O efeito está relacionado ao aumento do pH do solo, que pode diminuir a disponibilidade desses micronutrientes.

Saiba mais aqui.

Lavras alerta para o risco das doses subestimadas

A revista Soil & Tillage Research, uma das principais publicações globais de ciência do solo, acaba de divulgar um artigo de pesquisadores da Universidade Federal de Lavras (UFLA) que relata o desenvolvimento de um método prático para estimar a necessidade de calagem.

O trabalho resulta de 10 anos de pesquisas do professor Silvino Guimarães Moreira, da UFLA. O método relaciona cálcio, magnésio e pH do solo, permitindo estimar doses específicas para profundidades de até 40 cm. Em camadas profundas, a metodologia melhora a fertilidade do subsolo e amplia o volume explorado pelas raízes.

As estimativas de calcário são aprimoradas. Os pesquisadores avaliam que os métodos atuais subestimam as quantidades necessárias para corrigir o pH do subsolo, sobretudo em áreas agrícolas implantadas recentemente.

Doses menores geram a necessidade de reaplicações e atrasos na correção da acidez. Os impactos econômicos ocorrem especialmente em áreas arrendadas – na medida em que o tempo de retorno da calagem não acompanha o ciclo produtivo.

Clique aqui e saiba mais sobre a pesquisa.

Fonte: Abracal.

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Autor:Abracal

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