O mercado brasileiro de soja deve ter um dia mais calmo nesta quinta-feira, com os dois principais formadores de preços em território negativo, pressionado as cotações. A Bolsa de Mercadorias de Chicago tem perdas moderadas, reflexo do clima favorável nos Estados Unidos. O dólar mostra fraqueza frente ao real nas primeiras operações. Neste contexto, os negócios devem ser pontuais.
Nesta quarta-feira, o mercado brasileiro de soja apresentou preços firmes, de estáveis a moderadamente mais altos. Segundo o consultor de Safras & Mercado, Rafael Silveira, a alta na Bolsa de Chicago e a leve valorização do dólar ofereceram suporte, com prêmios não alterando muito no dia. O mercado reportou negócios.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos permaneceu em R$ 130,00 a saca. Em Santa Rosa (RS), a cotação ficou em R$ 131,00. No Porto de Rio Grande, o preço seguiu em R$ 134,00 por saca.
Em Cascavel (PR), a saca avançou de R$ 125,00 para R$ 126,00. No porto de Paranaguá (PR), o preço subiu de R$ 133,00 para R$ 134,00.
Em Rondonópolis (MT), o valor da saca passou de R$ 115,50 para R$ 116,00. Em Dourados (MS), o preço ficou avançou levemente de R$ 119,00 para R$ 119,50 por saca. Já em Rio Verde (GO), a saca passou de R$ 118,00 para R$ 118,50.
CHICAGO
* A Bolsa de Mercadorias de Chicago opera com baixa de 0,38% para o contrato julho de 2025, cotado a 10,41 centavos de dólar por bushel.
* A oleaginosa é pressionada pelas condições climáticas favoráveis ao bom desenvolvimento das lavouras dos Estados Unidos. O plantio também evolui sem problemas no país. Para completar o quadro fundamental negativo, a oferta global é ampla, com a safra cheia do Brasil inundando o mercado.
CÂMBIO
* O dólar comercial registra baixa de 0,29%, a R$ 5,6272. O Dollar Index registra alta de 0,01%, a 98,808 pontos.
INDICADORES FINANCEIROS
* As principais bolsas da Ásia encerraram em alta, exceto no Japão. Xangai, +0,23%. Tóquio, -0,51%.
* As principais bolsas na Europa operam em alta. Paris, +0,28%. Frankfurt, +0,26%. Londres, +0,18%.
* O petróleo opera em alta. Julho do WTI em NY: US$ 63,16 o barril (+0,49%).
AGENDA
—–Quinta-feira (5/06)
– A Anfavea divulga, às 11h, os dados de produção, exportação e importação de veículos referentes a maio.
– Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da tarde.
– O Ministério do Desenvolvimento, da Indústria, do Comércio e Serviços divulga, às 15h, os dados consolidados de maio, seguidos por coletiva de imprensa.
– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.
– Dados de desenvolvimento das lavouras no RS – Emater, na parte da tarde.
—–Sexta-feira (6/06)
– Alemanha: A produção industrial de abril será publicada às 3h pelo Destatis.
– Alemanha: O saldo da balança comercial de abril será publicado às 3h pelo Destatis.
– Eurozona: A leitura revisada do PIB do primeiro trimestre será publicada às 6h pelo Eurostat.
– Eurozona: O índice de preços ao produtor de abril será publicado às 6h pelo Eurostat.
– A FGV divulga, às 8h, o IGP-DI referente a maio.
– O IBGE divulga, às 9h, o Índice de Preços ao Produtor – Indústrias extrativas e de transformação referente a abril.
– EUA: O relatório oficial de empregos do país (payroll) de maio será publicado às 9h30 pelo Departamento do Trabalho.
– Dados de evolução das lavouras do Mato Grosso – IMEA, 16h.
Fonte: Rodrigo Ramos / Safras News
