Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais altos. O dia foi de consolidação, com os agentes procurando fatores técnicos para assegurar a recuperação. Mas o movimento segue limitado pelo cenário fundamental.
Há certa preocupação ainda com os problemas climáticos e o impacto sobre a safra brasileira. Mas em contexto mais amplo, a oferta global seguirá volumosa, devido à recuperação da safra argentina, que mais que compensará qualquer prejuízo de produtividade no Brasil.
A recente valorização do dólar frente a outras moedas é outro ponto de atenção. Com a alta da moeda americana, a soja brasileira fica cada vez mais competitiva. Com isso, os compradores chineses deverão centralizar suas compras na América do Sul.
A demanda pela soja dos Estados Unidos está cada vez mais perdendo ritmo. Amanhã serão divulgados os embarques semanais americanos e o mercado aposta em número entre 400 mil e 900 mil toneladas.
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 7,75 centavos de dólar, ou 0,64%, a US$ 12,13 1/2 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 12,24 1/4 por bushel, com ganho de 6,00 centavos ou 0,49%.
Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com alta de US$ 2,60 ou 0,72% a US$ 361,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 47,62 centavos de dólar, com baixa de 0,08 centavo ou 0,16%.
Fonte: Agência Safras