Em sua primeira divulgação de estimativa para a produção da segunda safra brasileira de milho 2021/22 nesta segunda-feira (01), a StoneX espera produção recorde de 87,53 milhões de toneladas, volume 47,8% maior que o observado na temporada 2020/21.
“Em meio a um bom ritmo de plantio da soja, o cenário aponta para que grande parte da 2ª safra de milho possa ser semeada dentro da janela ideal, o que seria favorável para sua produtividade”, avalia o analista de Inteligência de Mercado do grupo, João Pedro Lopes.
Após a quebra da 2ª safra do cereal neste ano, com os preços se mantendo elevados, a expectativa é de um significativo crescimento na área plantada, de 7,4% no comparativo anual, para 15,43 milhões de hectares.
O consumo doméstico está estimado em 73,5 milhões de toneladas e, caso a expectativa de produção seja confirmada, os estoques finais aumentariam, alcançando 18,4 milhões de toneladas.
“Com a recuperação da oferta, há espaço para que o Brasil volte a ocupar o posto de segundo maior exportador mundial de milho, com os embarques da safra nova estimados em 41 milhões de toneladas”, explica Lopes.
Safra de Verão
Para a primeira safra de verão 2021/22 de milho, a StoneX realizou um aumento em sua estimativa de produção, de 1,2% em comparação com o relatório anterior, para 30,42 milhões de toneladas, puxado por perspectivas mais positivas para o rendimento na Bahia e em Santa Catarina.
As elevações na produtividade, de 4,2 para 4,5, toneladas por hectare no estado do Nordeste, e de 7,5 para 8,2 toneladas por hectare no do Sul, foram motivadas, principalmente, pelas condições climáticas favoráveis observadas neste início de ciclo. Além disso, vale destacar também que tem sido identificado um maior investimento em tecnologia pelo produtor baiano, fator que contribuiu para o avanço do rendimento médio no estado. Com isso, a estimativa de produção passou de 1,87 milhão para 2 milhões de toneladas na Bahia e de 2,48 para 2,71 milhões em Santa Catarina.
(tabelas completas abaixo)
FONTE: StoneX