O USDA atualizou os dados de acompanhamento de safra para a temporada 24/25 nos EUA. Na última semana, as condições das lavouras da soja no país, que indicam classificação como boas ou excelentes, alcançaram 67,00% da área prevista, 1,00 p.p menor que a semana anterior.
Entretanto, quando comparadas com o mesmo período do ano passado, as condições das lavouras expressavam 52,00% como boas ou excelentes, ou seja, incremento de 15,00 p.p. no comparativo entre safras. O melhor desenvolvimento neste ano, em relação ao passado, está atrelado ao clima que, até o momento, tem favorecido as lavouras nos EUA.
Além disso, o Departamento apontou que 77,00% das áreas estão em estádio de florescimento e 44,00% das áreas, em formação de vagem. Por fim, o USDA estima que o país poderá ter uma produção prevista em 122,93 milhões de t, o que, se confirmar, será um recorde.
INDICADOR MT: pautado pela valorização do dólar, o preço da soja em MT exibiu alta de 3,99% em relação à semana anterior, ficando na média de R$ 121,95/sc.
DÓLAR: a moeda norte-americana apresentou aumento de 2,12% no comparativo semanal, cotada na média de R$ 5,63/US$. CME-GROUP
CORRENTE: com incremento de 1,11% ante a semana passada, a CMEGroup para o contrato corrente ficou na média de US$ 11,04/bu.
Segundo a Secex, até o momento, o acumulado de soja importada pelo Brasil em 2024 já é maior que o total de 2022 e 2023
O acumulado de jan/24 a jun/24 das importações totalizou 665,44 mil t, um aumento de 58,78% em relação ao total de 2022 e 267,60% comparado ao acumulado de 2023.
Esse cenário é reflexo da diminuição da oferta da oleaginosa no Brasil, já que, segundo a Conab, a produção estimada da safra 23/24 apresentou redução de 4,70% em relação à safra passada, puxada, principalmente, pelos estados do Centro-Oeste e do Paraná.
O principal fornecedor de soja para o Brasil em 2024 foi o Paraguai, que participou com 99,00% do volume total, enviando 664,92 mil t para o país. Além disso, entre os estados que consumiram soja estrangeira, destaca-se o Paraná, que adquiriu 605,77 mil t de jan/24 a jun/24, sendo a maior parte oriunda do país que faz divisa (Paraguai).
Por fim, com a menor oferta no Brasil, a importação tem favorecido alguns estados, principalmente o Paraná, que faz divisa com o Paraguai.
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Fonte: IMEA