Em janeiro de 2025, as exportações de soja brasileiras totalizaram 1,07 milhão de t, queda de 62,43% em relação a jan/24 e de 29,37% ante a média dos últimos cinco anos do mês de janeiro. Essa redução se deve à baixa disponibilidade da oleaginosa no mercado, em consequência do atraso na colheita.

Em Mato Grosso, o maior produtor do Brasil, a participação nas exportações nacionais foi de 14,78%, totalizando 158,57 mil t em jan/25. Esse volume representa uma queda de 63,26% em relação ao mesmo período do ano passado e de 44,71% em comparação com média dos últimos cinco anos do mês de janeiro.

A China, principal importadora de MT, adquiriu 38,85% do volume do mês, somando 61,60 mil t, uma redução de 43,82% em relação a jan/24. Por fim, é importante destacar que as exportações estão apenas no início, e existem grandes expectativas de que, em 2025, os envios de soja atinjam um recorde, uma vez que as projeções indicam que a produção do estado será a maior da história.

COLHEITA: a colheita da soja em Mato Grosso chegou a 50,08% na última semana, com um avanço de 21,50 p.p. em comparação à semana passada.

ALTA: a média do indicador do prêmio Santos fechou em ₵ US$ 32,40/bu, valorização de 184,21%, impulsionada por uma safra menor do que o mercado esperava.

QUEDA: devido ao aumento das taxas de juros no Brasil, o dólar registrou uma queda de 0,57% em comparação à semana passada.

Segundo o projeto CPA-MT, o custeio para a safra 25/26 em MT aumentou 1,16% em jan/25, ficando projetado em R$ 4.051,33/ha

A alta nos custos com insumos, principalmente nas despesas com sementes, aumentou em 6,30% em comparação ao mês anterior. No entanto, o custo do produto ainda é 8,95% menor do que o da safra 24/25. Com o início das aquisições dos pacotes de insumos, o produtor deve ficar atento ao ponto de equilíbrio (P.E.).

Considerando uma produtividade média dos últimos três anos para estimar o P.E., o ponto de equilíbrio para cobrir o custeio da safra 25/26 ficou em R$ 68,85/sc, alta de 7,65% ante a safra passada. Quando observado o custo total (CT), o sojicultor do estado precisaria negociar sua produção a uma média de R$ 126,19/sc, realidade bem distante do preço médio negociado no mês passado, que foi de R$ 113,22/sc.

Por fim, o produtor deve ficar atento às oportunidades do mercado, especialmente às oscilações nos preços de alguns insumos neste momento, com o objetivo de mitigar os impactos dos altos custos na safra.

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Fonte: Imea



 

FONTE

Autor:Boletim Semanal da Soja

Site: IMEA

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