Sem a referência da Bolsa de Nova York, os reportes de negócios com algodão no Brasil foram pontuais nesta segunda-feira. Os preços apresentaram leve alta em relação à sexta-feira (+0,2%) respondendo basicamente a valorização do dólar em relação ao real.

Na média das indústrias do CIF de São Paulo a pluma fechou cotada a R$ 2,85 por libra-peso. Em relação ao mesmo período do mês passado acumula ganhos de 5,3%. Ante à igual período do ano anterior, a queda é de 1,8%.

A indicação no porto de Santos/SP (considerando o fechamento de NY da última sexta-feira) ficou em 66,95 cents de dólar por libra-peso (c/lb). Comparado ao contrato spot negociado na Ice Futures o algodão brasileiro está 0,68% abaixo. Há um mês era 6,8% inferior. Esse estreitamento do spread deve-se a presença mais ativa dos compradores nacionais no mercado.

Exportações

As exportações brasileiras de algodão seguem em bom ritmo. No acumulado até a segunda semana de fevereiro foram embarcados 91,5 mil toneladas, um volume 34,1% inferior ao do mesmo período de janeiro, porém 95,8% superior aos embarques registrados no mesmo período do ano passado. Com isso, no acumulado das 35 semanas da temporada 2019/20 as vendas externas da fibra chegaram a 1,540 milhão de toneladas.

Esse volume supera as 958 mil toneladas embarcadas até o final de fevereiro do ano comercial anterior em 60,7%. Com esse desempenho, a cadeia produtiva já conseguiu exportar 72,8% do saldo de produção em relação ao consumo interno no ano comercial 2019/20. No mesmo período do ano anterior havia escoado 71,3% do saldo daquela temporada. Isso mostra que mesmo tendo um saldo 57% superior, a cadeia produtiva tem sido eficiente no escoamento do excedente de produção em relação ao consumo.

Câmbio

O dólar comercial encerou a sessão com alta de 0,69%, sendo negociado a R$ 4,3310 para venda e a R$ 4,3290 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,3040 e a máxima de R$ 4,3320.

Fonte: Agência SAFRAS

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