As cotações do milho em Chicago fecharam inalteradas, mas se aliaram à alta de 0,81%, do dólar no dia, valorizando os preços da exportação e puxando os preços do mercado interno.

O sentimento geral entre os compradores é que, mesmo com uma produção de mais de 100 milhões de toneladas na temporada 2018/19, a disponibilidade é apertada e poderá faltar produto a partir de janeiro. Isto faz os compradores domésticos reagirem a cada alta nos preços de exportação.

No mercado físico do Paraná, os preços do milho permaneceram em R$ 37,00 (37,00) no Oeste, R$ 36,00 no Norte do estado, R$ 38,00 (37,00 anterior)/saca, posto fábricas, em Ponta Grossa, R$ 38,00 futuro e R$ 39,00 (40,50 anterior)/saca no porto, nesta segunda-feira.

No Rio Grande do Sul o preço do milho spot continuou com preços inalterados a R$ 41,30 (contra 41,00 anterior) em Santa Rosa, R$ 40,50 em Marau e R$ 41,00 em Arroio do Meio, o que liquidaria entre R$ 38,0 a R$ 39,0 FOB. No porto o preço subiu para R$ 40,00(39,00 anterior), só que para pagamento em janeiro, o que desestimula a venda para exportação, no estado, neste momento.

Em Campinas (SP), referências em alta para os grãos, mas ainda pouco fluxo de comercialização.

Nesta segunda-feira (14), vendedores locais reajustam as pedidas para cima de olho nas valorizações de Chicago e no avanço do Dólar frente ao Real. Os preços externos em ascensão refletem a piora do clima no Cinturão Agrícola norte americano, com queda intensa de temperatura e dos possíveis estresses climáticos decorrentes.

Os dois fatores, inclusive, fizeram com que as referências nos portos brasileiros voltassem a subir. As indicações para outubro estão em R$ 40,50/sc, alta de R$ 1,00/sc frente a sexta-feira (11). No Brasil, especulações envolvendo clima e chuvas continuam na agenda, dado tempo predominantemente seco e início do plantio em praticamente todo o país. Os preços oferecidos pela exportação, para vendedores distantes 600 km do porto, caiu para R$ 35,03 (35,67 do dia anterior) para dezembro, R$ 36,06 (36,71) para março e R$ 34,46 (34,13) para maio de 2020.

Já os milhos importados do Paraguai chegariam ao Oeste do Paraná ao redor de R$ 31,70 (R$ 31,45 anterior); ao Oeste de Santa Catarina ao redor de R$ 35,18 (34,90) e ao Extremo Oeste de SC ao redor de R$ 34,68 (34,41) /saca.

O milho argentino a R$ 51,96 (51,59) e o americano a R$ 60,35 (59,91) no oeste de SC. Com relação aos preços dos principais consumidores de milho, os preços do frango resfriado para o consumidor em São Paulo subiu 0,65%, elevando os ganhos do mês em 3,79%.

Os preços dos suínos no Paraná fecharam também em alta de 0,22%, elevando o acumulado do mês para 4,91%. Os preços do boi gordo em São Paulo fecharam em forte alta de 2,31%, com o acumulado voltando ao território positivo de outubro em 0,89%.

Fonte: T&F Agroeconômica


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