A comercialização de soja referente a out.20 foi divulgada (acesse aqui). Para a safra 19/20, as negociações alcançaram 99,61% do volume produzido. Com a pouca disponibilidade da oleaginosa no mercado e preços valorizados em Chicago, as transações registradas no último mês ficaram em média a R$ 162,92/sc em MT.

Mesmo com valores recordes, a oleaginosa teve baixo volume de negociação fechada. Já para a temporada 20/21, os preços continuaram atrativos e as negociações avançaram 3,98 p.p. ante o mês anterior, atingindo 64,38% da produção.

Este avanço é inferior ao percebido nos últimos meses, pois a comercialização já estava bem adiantada e a semeadura da cultura foi a prioridade para o agricultor nas últimas semanas.

Por fim, para a safra 21/22 o avanço foi o maior até o momento, de 4,19 p.p., atingindo 10,40% da produção esperada, sendo influenciado pelas atrativas relações de troca com insumos.

Confira agora os principais destaques do boletim: 

• Com a pouca oferta de soja disponível no estado, o Indicador Imea-MT fechou acima de R$ 170,00/sc na média da última semana. A alta de 2,16% manteve o preço acima do indicador Cepea – Paranaguá.

• Com as eleições nos EUA, as cotações da soja ficaram voláteis na CME-Group. A média do contrato corrente ficou em US$ 10,85/bu, valorização de 1,64% no comparativo semanal.



• O aumento dos preços internos influenciou na elevação da diferença de base entre Mato Grosso e a CME-Group. O indicador avançou 12,42% e alcançou R$ 36,39/sc na semana.

• A valorização da soja em grão foi menor que a dos subprodutos na última semana, o que levou a margem de esmagamento a subir 3,28%, alcançando R$ 380,96/t.

Seis milhões de ha em 14 dias:

Recorde! A semeadura da soja em MT avançou 29,35 p.p. na última semana, após ter progredido em nível semelhante na semana anterior. Foi um salto de 58,37 p.p., ou 6,01 milhões de ha em 14 dias (base: última projeção de safra).

A aceleração da semeadura foi possível graças aos maiores volumes de chuva e ao preparo do produtor (principalmente parque de máquinas e mão de obra da fazenda). Apesar disso, a colheita da safra está projetada mais tardiamente do que em 2019.

Vale ressaltar que a concentração da semeadura pode ser um problema na hora da colheita, caso muita chuva ocorra no mesmo período esperado para a retirada do grão da lavoura – o que pode afetar as operações a campo e prejudicar a qualidade do grão.

No momento, a preocupação do produtor é a previsão de chuva para os próximos dias e para a fase reprodutiva, pois períodos de estiagem, mesmo que curtos, podem afetar a produtividade da cultura.

Fonte: IMEA

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