Em set/25, a Conab divulgou a primeira estimativa para a safra 2025/26 de milho no Brasil. A área cultivada foi projetada em 22,63 mi de ha, representando incremento de 3,55% em relação à safra 2024/25. Esse avanço é sustentado, sobretudo, pela rentabilidade do milho na segunda safra e pela expectativa de maior consumo doméstico, impulsionado pela demanda das usinas de etanol. Além disso, a possível migração das compras asiáticas do milho dos EUA para a América do Sul reforça as perspectivas de aumento na demanda, fatores que motivam a expansão da área cultivada na próxima temporada.

No que se refere à produtividade, a estimativa ficou em 101,83 sc/ha, redução de 1,59% em comparação ao ciclo anterior. Apesar dessa queda, o rendimento se configura como o segundo maior da série histórica da companhia. Por fim, a produção brasileira de milho para a safra 2025/26 foi projetada em 138,28 mi de t, o que representa queda de 1,01% em relação à temporada anterior.

Confira os principais destaques do boletim:
  • DESVALORIZAÇÃO: o preço do milho matogrossense diminuiu 0,67% no comparativo com a semana anterior, e fechou na média de R$ 44,27/sc.
  • ALTA: valorizou 4,76% na semana a cotação de PTAX milho em Chicago,devido à firme demanda externa dos EUA e à revisão negativa da produtividade norte-americana.
  • DIMINUIÇÃO: a moeda norte-americana exibiu retração semanal de 1,71%, pautada pelo corte de juros nos EUA, que tornou os títulos americanos menos atrativos e valorizou o real.
De acordo com a Bolsa de Cereais, a semeadura do milho da safra 25/26 na Argentina está 3,80 p.p. acima da média das últimas cinco temporadas.

Assim, na última semana (17/09), os trabalhos a campo alcançaram 6,20% dos 7,80 mi de ha estimados para a safra, avanço semanal de 2,40 p.p. Esse ritmo é impulsionado pela estratégia dos produtores de aproveitar as condições favoráveis de umidade do solo antes da chegada de novas precipitações. Com isso, a Bolsa estima que as áreas semeadas antecipadamente (até nov/25) podem atingir até 52,00% da área total estimada, superando a média das últimas cinco safras (46,00%).

Dessa forma, parte da produção poderá chegar ao mercado previamente, criando maior competitividade nas exportações e até influenciando a formação de preços. Por fim, conforme o NOAA, nas próximas duas semanas são esperadas chuvas entre 15 mm e 65 mm nas principais regiões produtoras da Argentina, favorecendo o desenvolvimento inicial das áreas semeadas antecipadamente.

Fonte: IMEA



FONTE

Autor:IMEA

Site: Boletim Semanal do Milho

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