Apesar da forte alta na cotação de julho desta sexta-feira, ela ainda está relativamente baixa em relação ao nível mais elevado em que já esteve em abril, como mostra o gráfico acima.

O avanço do plantio do milho diminui a transferência de área para a soja: A grande notícia desta sexta-feira foi a do avanço das lavouras de milho, o que afastaria boa parte da expectativa de que seriam transformadas em lavouras de soja. Com isto, se produzirá menos soja e os preços voltaram a subir.

Novas vendas para a China: Outra boa notícia foi a continuidade da demanda da China, que voltou a comprar nesta sexta-feira (já foram quase 18 navios nesta semana), o que significa manutenção da boa demanda.

Esmagamento recorde: O mercado espera o anúncio de um esmagamento recorde de soja durante o mês de abril, o que também contribui para aumentar a demanda e a redução dos estoques finais. O mercado espera que a NOPA anuncie que 4,69 MT de soja foram esmagados em abril. Isso seria um recorde para abril, se realizado, embora um recuo sobre o total de março.

Problemas para se negociar antecipadamente a safra 22/23:

Há dois problemas que estão emperrando as negociações de soja para a safra 22/23:

a) por um lado, o produtor está com receio dos custos elevados (não sabe bem quanto vai conseguir plantar);

B) o clima, como no ano passado;

Por outro, os compradores estão com medo dos fretes, cujas altas não são previsíveis e, por isso, não querem comprar FOB, mas não encontram vendedores CIF.

A solução, como já mencionado em outros posts de autoria da T&F Agroeconômica, são as fixações de preço nos mercados futuros, sem comprometimento do físico. Isto pode ser uma boa saída, tanto para vendedores, quanto para compradores.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

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