FECHAMENTOS DO DIA: O contrato de soja para novembro22 fechou em alta de 0,73% ou $ 10,50 cents/bushel a $ 1375,25. A cotação de maio23, que já está sendo negociada no Brasil, fechou em alta de 0,72%, ou $ 10,0 cents/bushel a $ 1400. O contrato de farelo de soja para outubro fechou em alta de 0,57% ou $ 2,3/ton curta a $ 405,5 e o contrato de óleo de soja para outubro: fechou em forte alta de 2,36% ou $ 1,54 libra-peso a $ 66,89.

CAUSAS DA ALTA: Petróleo e óleos vegetais em alta, transferindo impulso para o grão. As compras de oportunidade, após quedas recentes, aumentaram o impulso. Aguardam-se dados sobre o andamento da colheita. O clima estaria jogando a favor.

NOVAS VENDAS: O USDA anunciou uma venda de exportação privada de 110.000 toneladas de soja para destinos desconhecidos nesta manhã.

EXPORTAÇÕES SEMANAIS EUA: Os dados das Inspeções Semanais mostraram que 575.220 toneladas de soja foram embarcadas durante a semana encerrada em 29/09. Isso foi acima de 291k MT na semana passada, mas abaixo de 274.336 MT (33%) em relação à mesma semana do ano passado. Alemanha, Argélia e México foram os principais destinos da semana. As exportações acumuladas atingiram 1,781 MMT até 29/09, em comparação com 1,84 MMT na temporada passada.

ESMAGAMENTO EUA: Analistas esperam que o esmagamento de soja de agosto tenha sido de 175,6 mbu. O NASS divulgará os dados de Gorduras e Óleos após o fechamento.

SOJA BRASIL/SECEX: Exportação de soja em setembro cai 11% em volume, mas receita sobe 6,5% contra set/21: O Brasil exportou em setembro 4,294 milhões de toneladas de soja em grão, 11% abaixo do total de 4,827 milhões de toneladas enviadas ao exterior em setembro do ano passado. Na comparação com agosto, quando o País enviou 6,091 milhões de toneladas de soja para o exterior, a queda foi de 29,5%.

Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia nesta tarde e consideram 21 dias úteis. A receita com as vendas externas de soja subiu 6,5% em relação a setembro de 2021, atingindo US$ 2,62 bilhões, ante US$ 2,46 bilhões há um ano. Na comparação com agosto deste ano, quando foi registrada receita de US$ 3,79 bilhões com os embarques da oleaginosa, o faturamento caiu 30,9%.

Os volumes exportados de soja estão abaixo do ano passado devido à quebra de safra no País por adversidades climáticas, apesar de os preços internacionais elevados terem permitido aumento da receita na comparação anual. No acumulado do ano, os embarques totalizaram 70,914 milhões de toneladas (-8,5%) e US$ 41,62 bilhões (+21,6%). O preço médio pago por tonelada de soja em setembro, de US$ 609,30, superou em 19,6% o valor de um ano atrás, de US$ 509,30 por tonelada. Na comparação com o valor médio pago por tonelada em agosto, de US$ 622,40, houve queda de 2,1%. (AE).

 

GIRO PELOS ESTADOS

RIO GRANDE DO SUL: Recuo de R$ 10,50/saca com forte queda do real, nesta segunda feira

Apesar dos prêmios se manterem, a estrondosa valorização do real frente ao dólar (4,09%, inédita no ano) pesou muito no mercado desta segunda-feira. Todas as regiões marcaram preços R$ 10,50/saca abaixo dos valores de sexta-feira. Dado o panorama observado no mercado vamos aos preços: No porto o melhor momento trouxe preços de R$ 181,50 para meados de outubro, marcando baixa de R$ 10,50/saca. Se antes as eleições eram causa de saída de capital do Brasil, agora tornou-se motivo de entrada.

No interior perdas de mesmo nível do porto, desvalorização de R$ 10,50/saca para todas as regiões. Isso fez com que os preços fossem a R$ 175,00 para Ijuí e Cruz Alta, R$ 175,50 para Passo Fundo e R$ 174,00 para Santa Rosa.

SANTA CATARINA: Preços derretem, nada de negócios

Porto de São Francisco do Sul em Santa Catarina marca baixa bastante expressiva de R$ 10,00/saca e vai a R$ 177,00 para 31/09. Os preços absolutamente derreteram, como o esperado. Já não havia fundamentos para manter a soja em alta, o dólar era o principal agente com força positiva, mas sua inflação não era natural, sendo mais relacionado a preocupação dos investidores em relação às eleições brasileiras, ou seja, perda do real, mas com a recuperação do real frente ao dólar o mercado foi incapaz de se segurar.

PARANÁ: Dia de fortes quedas e nada de negócios

Situação do PR piora expressivamente nesse final de semana, mas de forma geral um pouco menos marcante do que as demais regiões estudadas no sul do país. Essa expressiva alta do real se deve especialmente ao resultado do primeiro turno das eleições presidenciais que trouxeram Jair Bolsonaro mais competitivo do que o esperado, assim causando um fortalecimento de mais de 5% no Indice IBOVESPA, o que fez o real avançar bem em relação ao dólar. Com a valorização da moeda brasileira, o complexo de soja fechou com a soja grão a +0,73%, farelo +0,57%, óleo a +2,36%. O dólar, por sua vez, caiu de forma muito expressiva ao variar -4,09% e ir a R$ 5,1737.

PREÇOS NO PORTO FUTUROS: os preços de todos os contratos marcaram baixa de R$ 10,00/saca, com isso os preços foram a R$ 178,00 para 28/10, R$ 179,00 para 30/11 e R$ 180,00 para 15/12.

PREÇOS NO INTERIOR: todas as posições marcaram queda, com Ponta Grossa acompanhando o porto ao cair em R$ 9,00/saca e ir a R$ 174,00 e as demais regiões caindo em R$ 4,00/saca. Os preços de Cascavel e Maringa foram de R$ 159,00, o preço de Pato Branco foi de R$ 158,00.

MATO GROSSO DO SUL: Dia de perdas de R$ 3/saca

MS volta a se desvalorizar como resposta a expressiva queda do dólar ocorrida hoje. Algumas regiões ao sul do país chegaram a perder R$ 10,00/saca, considerando essa conjuntura, pode-se dizer que o mercado interno de MS foi capaz de segurar muito bem as perdas. Ainda assim perdas de R$ 3,00/saca foram vistas pela maior parte das regiões, com a única exceção sendo Chapadão do Sul que se desvalorizou em R$ 1,00/saca. Vamos aos valores de soja: Dourados e Campo Grande foram a R$ 173,00 após perda de R$ 3,00/saca. Maracaju foi a R$ 172,00. Sidrolândia a R$ 171,00. Chapadão do Sul, por fim, ficou a R$ 170,00.

MATO GROSSO: Dia sem mudanças

Os últimos dados trazidos para este Estado com os valores que serão vistos abaixo e na tabela ao lado. Esse mercado foi marcado por absoluta manutenção. Vamos aos preços: Campo Verde a R$ 159,00 sem se mover. Lucas do Rio Verde a R$ 155,30, também sem
novos movimentos. Nova Mutum a R$ 160,50, aguardando novas cotações. Primavera do Leste a R$ 160,50, sem movimentos. Rondonópolis, por sua vez, a R$ 165,20. Sorriso, por fim, a R$ 161,00, marcando manutenção.

Diante da expressiva desvalorização do dólar de hoje é difícil que essas cotações sejam amostras precisas da realidade, sendo, portanto, questão de maiores atualizações.

MATOPIBA: Dia de poucas mudanças, apenas Bahia em queda

Região de Balsas no Maranhão traz cotações sem mudanças, com isso, o preço segue a R$ 167,00. O Porto Franco-MA continua também sem mudanças, o preço segue a R$ 166,00. Porto Nacional-TO, por sua vez teve seu preço mantido a R$ 168,00. Uruçuí-PI fechou o dia a R$ 165,00, também sem se movimentar. E por fim, em Luiz Ricardo Magalhães, na Bahia, preço ficou a R$ 168,00 marcando perda de R$ 1,00/saca e com maio de 2023 a R$ 156,00, marcando manutenção em relação a sexta-feira.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.