FECHAMENTOS DO DIA: O contrato de soja para novembro22 fechou em alta de 2,4% ou $ 18,0 cents/bushel a $ 1405,75. A cotação de maio23, que já está sendo negociada no Brasil, fechou em alta de 2,41%, ou $ 17,50 cents/bushel a $ 1433,75. O contrato de farelo de soja para outubro fechou em alta de 0,40% ou $ 1,7/ton curta a $ 427,1 e o contrato de óleo de soja para outubro fechou em alta de 3,12% ou $ 1,45 libra-peso a $ 73,24.

CAUSAS DA ALTA: As cotações da soja subiram com dólar mais fraco, que garante competitividade do produto americano frente ao real brasileiro, seu principal concorrente. Outro fator positivo foi a alta de 2% do óleo de soja, porque o afastamento da Rússia do acordo do Mar Negro deve afetar negativamente os embarques de óleo de girassol da Ucrânia. A alta foi limitada, porém, pelo baixo nível do Rio Mississipi, que dificulta o escoamento das exportações e pelo avanço do plantio no Brasil, que atingiu 46%.

AS OSCILAÇÕES DO DIA: A soja não teve o mesmo aumento que o milho e o trigo, já que a China se prepara para mais bloqueios com o Covid se espalhando na cidade de Zhengzhou.

CHINA PRECISA COMPRAR MAIS SOJA: A China provou que ainda precisa de soja durante os períodos de bloqueio, portanto a demanda não deve sofrer um grande impacto, mas a China ainda procurará a América do Sul para comprar primeiro. Na semana passada comprou 20 navios de soja, a maioria do Brasil.

ÓLEO DE SOJA CONTINUA SUBINDO: O óleo de soja continua subindo, quase se aproximando das máximas do contrato, à medida que o óleo de palma se recupera, apoiando as margens de esmagamento para atingir recordes.

FUNDOS APOSTAM NA ALTA DA SOJA: O CoT de sexta-feira mostrou fundos comprando 8.549 contratos, aumentando sua posição líquida comprada para 75.411 contratos, a maior posição em um mês.

EXPORTAÇÕES EUA: O USDA informou que 2.574 MMT de soja foram exportados durante a semana de 27/10. Isso define o total anual para 10.205 MMT até 27/10. O ritmo do ano passado foi de 11,3 MMT.

EUA-ESMAGAMENTO MAIOR: Os comerciantes pesquisados antecipam que o relatório de Gorduras e Óleos mostrará um esmagamento de soja em setembro de 167,9 mbu. Isso seria um aumento de 2,3% ano/ano se realizado. Os estoques da BO são estimados em 1.976b lbs antes da divulgação dos dados na tarde de terça-feira.

CHINA FAZ LEILÃO DE SOJA: A China planeja liberar 500 mil toneladas de soja importada das reservas estaduais em 11/11.

PRF-PONTOS DE INTERDIÇÕES OU MANIFESTAÇÕES EM RODOVIAS DO PAÍS SOBEM DE 211 PARA 236: A Polícia Rodoviária Federal informou que os pontos de interdições, bloqueios ou manifestações em rodovias do País subiram de 211 às 16h30 para 236 às 18h15. Há ocorrências em 20 Estados, ante 16 do boletim anterior. São eles: Alagoas, Amazonas, Acre, Rio Grande do Norte, Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Roraima, Maranhão, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Ceará, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Paraná, Pará, Tocantins e Rio de Janeiro. As informações foram publicadas na conta oficial do Twitter.


GIRO PELOS ESTADOS

RIO GRANDE DO SUL: Quedas no porto de até 4,00/saca e altas no interior na base de R$ 2,00/saca

Mercado segue bastante lento, com compradores no porto disputando com as fábricas as raras ofertas que se tem, com isso negócios seguem muito difíceis, saindo em volumes mínimos de manutenção. Dado o panorama vamos aos preços: No porto o melhor momento trouxe preços de R$ 187,00 para meados de outubro, marcando baixa de
R$ 4,00/saca. No interior vemos altas gerais, com Ijuí subindo em R$ 2,00/saca e indo a R$ 186,00, Cruz Alta subindo em R$ 2,00/saca e indo a R$ 187, Passo Fundo e Santa Rosa subindo também em R$ 2,00/saca e indo a R$ 186,00.

SANTA CATARINA: Dia ausente de movimentos, nada de negócios

Outro dia totalmente parado em SC, algo que tem sido bastante comum neste período. Os preços ainda não alcançaram as ideias do produtor que deseja valores acima de R$ 190,00 e nada em volumes tem sido negociado. Ademais, poucos movimentos foram vistos por toda a semana passada, é possível que essa não seja diferente até mesmo devido ao feriado.

PARANÁ: Apenas Ponta Grossa se move em R$ 2,50/saca, dia parado

Paraná passa por dia de poucos movimentos, com o dólar passando por queda muito expressiva apenas agora ao fim do pregão e contrariando a crescente também expressiva força de Chicago. Ademais, nesta segunda-feira os negócios continuaram extremamente lentos, se algo chegou a sair foi muito inexpressivo, uma das coisas que incomoda são as chuvas pelo Estado, na semana passada a plantação avançou bem com o tempo mais seco até quarta-feira, mas desde então chuvas têm sido frequentes novamente. Dado o panorama, vamos as cotações: o complexo de soja fechou com a soja grão a +2,40%, farelo +0,40%, óleo a +3,12%. O dólar, por sua vez, caiu ao variar -2,54% e ir a R$ 5,1659.

PREÇOS NO PORTO FUTUROS: os preços de todos os contratos marcaram manutenção, com isso, os valores foram de R$ 187,00 para 30/11, R$ 188,00 para 10/12 e R$ 189,00 para 25/01.

PREÇOS NO INTERIOR: Ponta Grossa foi a única região a marcar alta de R$ 2,50/saca e ir ao valor de R$ 188,50, passando o porto em um dos raros momentos. No caso de Cascavel e Maringá não houve novos movimentos, com isso foi mantido o valor de R$ 170,00. Pato Branco, por fim, também não se moveu, preço segue a R$ 169,00.

MATO GROSSO DO SUL: Dia ausente de novos movimentos

MERCADO sul-mato-grossense passa por dia de total manutenção de preços. Este tipo de processo tem sido comum e, como hoje houve bastante volatilidade no mercado, mas sem nenhum movimento concreto o produtor seguiu de fora, sem novas ofertas. Ao menos o processo de plantio tem avançado bem, sendo uma das regiões mais ágeis nesse sentido e no escoamento.

COMERCIALIZAÇÃO: O início da operação ocorreu em fevereiro de 2021 e o mês que apresentou maior movimentação de volume e valor, foi março deste ano, com comercialização de 17% e recorde de preço, com R$ 189,31/saca. O relatório mensal de acompanhamento de comercialização de soja sul-mato-grossense apontou que 94% da produção da safra 21/22 foi comercializada, até o mês de outubro, com preço médio disponível de R$ 168,33/saca.

O início da operação ocorreu em fevereiro de 2021 e o mês que apresentou maior movimentação de volume e valor, foi março deste ano, com comercialização de 17% e recorde de preço, com R$ 189,31/saca. Já a comercialização da safra 22/23, que iniciou em março deste ano, com 4,42% do volume vendido ao preço médio R$ 189,31/saca, finalizou o mês de outubro com um acumulado de 18%, ao preço médio de R$ 167,43/saca. A maior comercialização ocorreu no primeiro mês da operação deste ciclo, segundo a APROSJA.

MATO GROSSO: Mercado ausente de movimentos

Os últimos dados trazidos para este Estado com os valores que serão vistos abaixo e na tabela ao lado. Esse mercado não trouxe mudança nos preços que seguem sobre efeito das forças contrárias do dólar e de Chicago, sem clara predominância em termos de relevância. Vamos aos preços: Campo Verde a R$ 171,00 marcando manutenção. Lucas do Rio Verde a
R$ 162,00, também sem movimentos. Nova Mutum a R$ 162,40, marcando manutenção. Primavera do Leste a R$ 169,80. Rondonópolis, por sua vez, a R$ 168,60. Sorriso, por fim, a R$ 161,50 terminando o dia sem movimentos.

MATOPIBA: Dia ausente de movimentos

Região de Balsas no Maranhão traz cotações com mercado em manutenção, com isso, o preço foi de R$ 164,00. O Porto Franco-MA marcou também manutenção e com isso permaneceu a R$ 167,80. Porto Nacional-TO, por sua vez, passou por manutenção após excelentes altas de R$ 5,00/saca na sexta-feira e segue a R$ 163,90. Uruçuí-PI fechou o dia a R$ 164,00, permanecendo no nível anterior. E por fim, em Luiz Ricardo Magalhães, na Bahia, preço ficou a R$ 172,00 sem movimentos e com maio de 2023 a R$ 154,00 acompanhando.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

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