RIO GRANDE DO SUL: Com chuvas persistentes, produtores têm dificuldade em realizar plantio
PAUSA NO PLANTIO: Os momentos que antecedem a finalização do plantio têm sido desafiadores para os produtores gaúchos. Hoje, falamos com correspondentes no Estado, que nos relataram dificuldade de entrar em campo. Um produtor de Cruz Alta nos relatou que há pelo menos dez dias não entra a campo, para finalizar os 10% que restam de seus talhões de plantio. Outro, de Erechim, reclamou da má formação das espigas: no caso deste, o plantio já se encontra completo, porém com a falta de luminosidade, o grão não está se formando.
MERCADO LOCAL: Pouquíssimas indicações onde as indústrias aproveitaram a quase ausência de portos para avaliar os lotes caso a caso. Em raros casos, ouviu-se R$ 59,00 CIF Fábricas, e contra ofertas que começam a R$ 65,00 interior. Indicações de milho verão – janeiro e fevereiro – a R$ 54,00 no dia de hoje, na porção norte, sem ideias de venda.
SANTA CATARINA: Algum negócio no porto, mas lotes continuam escassos e com altas pedidas
EXPORTAÇÃO EM CRESCIMENTO: Nada mudou neste início de semana por aqui: se, de um lado, compradores encontra-se abastecidos e declaram não ter intenção de comprar até meados de dezembro; do outro, vendedores justificam a alta do dólar e das bolsas, e não baixam a régua.
MERCADO LOCAL: Indicações no interior entre R$ 60,00 até R$ 63,00 a saca: R$ 60,00 em Joaçaba e Campos Novos; R$ 61,00 a saca em Videira; R$ 62,50 em Erechim e Tapejara, e R$ 63,00 em Braço do Norte. Em São Francisco do Sul, cerca de 10 mil toneladas rodaram em vários lotes com o preço de R$ 65,00, entrega em dezembro.
PARANÁ: Deral/PR aponta que plantio chegou a 99% das áreas; em poucos lotes, negócios no porto
PRATICAMENTE FINALIZADO: Em seu boletim no dia de hoje, o Deral/PR apontou que 99% das lavouras de milho foram semeadas no Paraná, ante 98% na semana passada. De acordo com o órgão, 80% das lavouras estão em boas condições de desenvolvimento, 16% em médias e 4% em ruins.
MERCADO LOCAL: Indicações no interior CIF de R$ 52,00 no sudoeste; R$ 52,00 em Londrina, Pato Branco e Maringá; R$ 57,00 em Ponta Grossa; R$ 52,00 em Cascavel e R$ 51,00 em Toledo. No porto, Indicações médias entre R$ 65,00 novembro e R$ 64,00 dezembro. Em negócios realizados, uma trading pagou R$ 63,00 com embarque em dezembro em 5 mil toneladas. Rumores de negócios para janeiro a R$ 64,00, onde teriam sido realizadas 2 mil toneladas.
MATO GROSSO DO SUL: Demanda da ferrovia faz com que cotações se elevem no estado
MILHO SOBE, MAS PRODUTOR NÃO VENDE: Mesmo com as recentes altas vistas no mercado físico do MS, é difícil por aqui se falarem em efetivas vendas. A demanda vem principalmente da ferrovia a sul, em Maringá, onde exportadores cumprem seus últimos compromissos do ano.
MERCADO LOCAL: Pouco se ouviu de cerealistas ou produtores em relação à comercialização, sendo que or aqui, ofertas iniciam-se em R$ 47,00, e contra indicações em R$ 45,00. Dourados e Campo Grande com indicações de R$ 47,00 (R$ 2,00 a mais do que na semana anterior) e em Ponta Porã, oferece-se hoje R$ 43,50 pela saca (também com diferença de R$ 2,00). Em Dourados, a pedida do produtor é de R$ 50,00. Sem relatos de negócios.
GOIÁS: Mercado estima comercializado da semana em 11 mil tons; negócios em ritmo lento
COMERCIALIZAÇÃO EM AVANÇO: As estimativas de agentes do mercado e relatos de compradores nesta semana que passou levam a crer que o mercado do Goiás negociou ao menos 11 mil toneladas, onde somente duas empresas se apresentaram às compras.
Estima-se que 62,2% do total do milho do estado já tenha sido comercializado, ante 57,9% da semana passada, o que representa um avanço de apenas 4,3 pontos percentuais.
MERCADO LOCAL: Entre indicações e intenções de venda, diferença média de R$ 2,00, em que produtores aceitaram vendas no FOB a partir de R$ 45,00, e tradings, dependendo do vencimento, ofereciam R$ 43,00. Sem reportes de negócios nesta terça-feira.
Fonte: T&F Agroeconômica