RIO GRANDE DO SUL: Preços recuam R$ 0,50 no porto, preços de pedra seguram

CHUVAS: Previsão de tempo piora novamente com onda de calor que ameaça chegar a RS; nessas condições, as chuvas recebem previsões ainda mais distantes esvaziando o mercado de ofertas.

MERCADO: Quanto aos preços de pedra, como ainda não se sabe quando serão iniciadas as chuvas, a crescente possibilidade de mais perdas apenas os mantém no alto. Não houve mudanças nos preços de soja que se mantiveram em R$ 174,00. O interior do Estado em resposta à escassez de produto, seguiu o preço de pedra e também permanece nos níveis anteriores.

Ademais, o dia foi muito lento, os volumes saídos não aumentaram em relação à semana passada, pois ainda não se tem uma confirmação do total de mercadoria perdida, apenas estimativas. O escoamento de hoje chegou 2.000 toneladas.

SANTA CATARINA: Preços despencam em 2,73% no porto, soja segue ignorada

Santa Catarina marca um dia de pesado recuo enquanto o produtor aguardava os relatórios. O dia de hoje trouxe o relatório Conab que além de causar falta de demanda no mercado durante a manhã, trouxe informações inesperadas que ajudaram a diminuir as preocupações com a safra e consequentemente o valor do produto. No caso do quarto levantamento lançado pela Conab, foi estimado que haverá um aumento na produção de grãos brasileiros de cerca de 12,5% mesmo contando com as perdas ocorridas no Sul do país, aspecto que se deve em especial ao aumento da área plantada de todas as regiões. Embora isso já tenha ocasionado alguns impactos, o mercado deve retornar a movimentações padrão apenas amanhã após a chegada do WASDE da USDA.

PARANÁ: Paranaguá recua outros 0,56% marcando uma segunda sessão de perda de valor

A SAFRA É PREOCUPANTE: No Paraná a história se dá de forma muito semelhante à de Santa Catarina, o produtor aguardou relatório da Conab durante a manhã e agora segue aguardando o WASDE do USDA. Quanto ao levantamento feito pela Conab, regionalmente o PR é possivelmente o Estado que se encontra na situação mais preocupante, pois algumas áreas a oeste do Estado permaneceram até 25 dias sem chuva, marcando perda potencial significativa na produção.

O quadro tem sido considerado severo, pois a prolongada estiagem atingiu a safra em fases críticas de produtividade, como floração e frutificação, portanto se espera um decaimento no rendimento médio estadual. Atualmente, as lavouras estão classificadas, em termos de condições qualitativas, como 60% boas, 28% regulares e 12% ruins.

O MERCADO: Como mostramos na tabela acima, os preços do mercado de lotes recuaram entre 1,12% e 0,55% nesta terça-feira, puxados pelo grande recuo do dólar (-1,67%) que suplantou em muito a pequena alta da soja (0,04%).

MATO GROSSO DO SUL: Preços segurados, apesar das perdas nos índices de exportação

25 DIAS SEM CHUVA: Na região de Mato Groso do Sul a situação é a mesma das demais porções do sul do país: a falta e precipitação no solo da região gera dificuldades em um momento crítico para a safra. Além disso, em alguns municípios mais ao sul do Estado, principalmente onde a predominância é de solo arenoso, a restrição hídrica foi ainda mais notável já que assim como no Oeste do PR chegou a ficar períodos de cerca de 25 dias sem chuva.

No entanto, inesperadamente a estimativa de produção do Estado segue sendo satisfatória, muito por conta do aumento da área plantada, e por regiões menos afetadas pela estiagem, estas condições refletem nos preços deixando as coisas um tanto preocupantes para o produtor mais afetado.

CENTRO-OESTE: Preços voltaram a subir

No Mato Grosso, os preços de atacado avançaram para R$ 170,20 em Campo Verde; em Canarana fecharam a R$ 161,00; Itiquira avançaram para R$ 173,20; Lucas do Rio Verde, em R$ 160,10; em Nova Mutum subiram para R$ 163,50, em Primavera do Leste avançaram para R$ 172,70; em Querência fecharam a R$ 161,00; em Rondonópolis avançaram para R$ 173,50; Sinop manteve R$ 158,70, Sorriso subiu para R$ 164,70 e Tangará da Serra fechou a R$ 161,00.

Em Goiás os preços recuaram fechou em R$ R$ 160,0 em Anápolis; R$ 162,00 em Formosa, R$ 160,00 em Jataí e R$ 162,00 em Rio Verde.

MATOPIBA: Preços em alta

No Maranhão, subiu para R$ 166,30 em Balsas e R$ 166,00 em Porto Franco. No Tocantins, subiu para R$ R$ 162,70 em Porto Nacional. No Piauí, subiu para R$ 165,00 em Uruçuí. Na Bahia, o preço recuou para R$ 170,50 no disponível em Barreiras e R$ 171,00 em LAM para o disponível e R$ 172,00 para maio.



Fonte:  T&F Agroeconômica

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.