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Soja-BR: No RS preços sobem R$ 2,00/saca

RIO GRANDE DO SUL: Mercado abre semana com novas vendas, preços sobem R$ 2,00/saca

Abre-se segunda-feira com as tradings retornando a terrenos de competitividade em Rio Grande. Com as novas vendas ocorrendo para a exportação as tradings se animam, mas esse humor não é dividido com o produtor que segue vendendo da mão para boca. Os preços de pedra, para a felicidade do vendedor de balcão marcaram novas subidas, chegando a R$ 159,00, estando R$ 2,00/saca acima dos valores de semana passada.

Os movimentos sentidos hoje, de alta em especial se devem a uma questão muito interna, um esforço para que ocorram de uma vez as vendas finais do ano se transmite em aumento da demanda que, empurra os preços para cima. A lógica de mercado exterior, no entanto, segue sendo negativa.

Dos Estados estudados por nós, o RS foi o único a marcar positividade por esse motivo. Por fim, nos lotes os preços em seus melhores momentos foram os seguintes no hoje: R$ 174,00 porto para TRADING entrega dezembro e pagamento em dezembro; Cruz Alta para FÁBRICA R$ 169,50; Passo Fundo para FÁBRICA R$ 170,00; Ijuí para FÁBRICA R$ 169,00; Santa Rosa e São Luiz Gonzaga para FÁBRICA R$ 169,00. Ao todo, cerca de 6.000 toneladas foram negociadas e o domínio do mercado foi bastante dividido entre as fábricas e tradings.

SANTA CATARINA: Preços retornam a clima de baixa das últimas semanas com mais R$ 4,00/saca de perda

Nova semana, mas mercado segue a pontos semelhantes, marcando quedas de preço e com pouco para nenhum interesse no mercado. Na semana passada, ao fim foi visto um aumento nos preços que pareceu vir fora de hora. Em fato, o mercado de soja catarinense é extremamente volátil e dificílimo de interpretar, apresentando poucos padrões consistentes.

Esta inconsistência se deve em especial a baixa quantidade de volumes restantes “no disponível”. Ademais, com as quedas nos preços vistas hoje a soja para pagamento em janeiro caiu para R$ 170,00 e a soja para pagamento 01/03 para R$ 172,50. Nada foi feito em vendas, vendedor segue a busca do R$ 180,00.

PARANÁ: Paraná retorna os avanços de sexta-feira e marca quedas de até R$ 4,00/saca em Paranaguá

Paraná segue com os olhos voltados para o campo, que volta a melhorar em umidade. Os preços em Paranaguá marcaram quedas consideráveis de até R$ 4,00/saca, o mesmo acontecendo em Ponta Grossa acompanharam caindo também em R$ 1,50/saca. Isto é um mau sinal, pois o produtor segue à espera de preços de R$ 180,00 abaixo disso há pouquíssimo interesse. No entanto, estranhamente, os preços no interior começam a se fortalecer e em meio à perda de valor nos portos e se valoriza em até R$ 3,00/saca.

Esse aspecto se deve muito provavelmente à mudança de polo mercantil que de fato periodicamente se vira para o interior onde reinam as fábricas. O comércio interno ganha maior relevância e a exportação perde.

Futuros 2022:

  • R$ 165,00 pagamento 11/04/22 com entrega em março/22;
  • R$ 165,50 pagamento 28/04/22 com entrega em abril/22;
  • R$ 168,00 pagamento 31/05/22 com entrega em maio/22;
  • R$ 171,00 pagamento 30/06/22 com entrega em junho/22;
  • R$ 172,80 pagamento 29/07/22 com entrega em julho/22.

MATO GROSSO DO SUL: 

Após as vendas de semana passada, que já foram bastante inferiores à semana antes dela, o mercado parece desfalecido. Não ocorreram novas altas e nem negócios, a demanda da região ainda é exportadora e a soja Chicago hoje perdeu alguma força, dificultando os negócios. Ademais, o foco principal definitivamente se encontra nas plantações, com a melhora do tempo que ocorreu na semana passada, sobrou uma considerável margem para dar continuidade ao plantio e por conta disso o mercado fica um tanto morno.

Como a essa altura o estoque disponível não passa de 350.000 toneladas, o que é um valor que pode ser escoado rapidamente, acaba não haver muita pressa para efetuar estas vendas.

MINAS GERAIS: Nada de ofertas em Minas Gerais, preços parados

Em Minas Gerais os negócios seguem parados, como as quantidades disponíveis no Estado são muito baixas, aparentemente os níveis de interesse não aumentam por parte do produtor. Neste período sempre se encontra alguém que compre, mas com volumes a ser taxados e já marcando perda de lucro por terem sido segurados não sobra muito o que fazer, o produtor segura e reza que haja outra oportunidade ao fim do ano comercial, se isso não ocorrer espera-se o próximo.

É importante lembrar que a ocorrência das sacas a R$ 180,00 em outubro do ano passado foi extremamente atípica. Estes volumes deviam ter sido vendidos há 6 meses.



Fonte: T&F Agroeconômica

Equipe Mais Soja
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