RIO GRANDE DO SUL: Preços sobem em até R$ 2,00/saca e mais volumes do que a média são negociados.

Mercado segue em ritmo de final de ano, lento com produtor vendendo da mão para a boca. As quantidades negociadas hoje foram um pouco melhores do que as dos dias anteriores. No entanto, nada muito expressivo, com volumes escoados chegando próximos a 10.000 toneladas.

Quanto aos preços de pedra, ocorreu uma pequena alta de R$ 1,00, indo novamente a R$ 157,00, a tendência prevista na segunda-feira, no entanto permanece sendo verdadeira, que é de queda para todos os mercados. Ademais, nos lotes, os preços nos melhores momentos foram os seguintes: R$ 171,50 porto para FÁBRICA entrega dezembro e pagamento em dezembro; Cruz Alta para FÁBRICA a R$ 166,50; Passo Fundo para FÁBRICA R$ 166,00; Ijuí para FÁBRICA R$ 166,00; Santa Rosa e São Luiz Gonzaga para FÁBRICA R$ 168,00. De forma resumida, as fábricas dominaram o mercado.

SANTA CATARINA: Preços continuam movimento de subida com ganho de R$ 4,00/saca

De forma inesperada, os preços em Santa Catarina seguem se valorizando e já encontram o topo de semana passada, onde alguns negócios foram efetuados, com volumes tão pequenos disponíveis nas regiões do Estado; qualquer incentivo gera mudança considerável de preços.

As cotações chegaram a R$ 171,00/saca para pagamento no final de janeiro, ontem já havia claro sinal dessa valorização considerando que alguns negócios saíram acima dos preços médios do mercado. Hoje, no entanto, o produtor decidiu segurar e esperar mais melhoras e nada foi vendido.

A dinâmica do preços esta estranha e o mercado catarinense no geral difícil de compreender, com os volumes para pagamento no fim de fevereiro apenas R$ 0,50 acima dos valores do mês anterior, nesta segunda posição também não houve negócios.

PARANÁ: Preços voltam a subir cerca de R$ 3,00/saca em Paranaguá seus principais polos exportadores.

O interior ainda segue parado, com isso se devendo em especial a falta de interesse de mercado nas regiões em que os agricultores estão muito mais preocupados com o campo após as boas chuvas ocorridas na semana passada. Os preços em Paranaguá subiram em R$ 3,00/saca.

Em Ponta Grossa acompanharam subindo em R$ 2,00/saca. Os preços da soja em Chicago passaram por um dia de alta, marcando alta de 1,30%, o dólar por sua vez marcou um leve retorno, caindo em 0,19%.

Paranaguá 2022:

  • Entrega de 01/01 a 10/01/22 com pagamento em 04/04/22 | R$ 162,80;
  • Entrega de 01/02 a 15/02/22 com pagamento em 04/04/22 | R$ 159,30;
  • Entrega de 01/03 a 30/03/22 | pagamento em 02/05/22 | R$ 161,40;
  • Entrega de 01/04 a 30/04/22 com pagamento em 31/05/22 | R$ 162,20;
  • Entrega de 01/05 a 30/05/22 com pagamento em 30/06/22 | R$ 164,40, melhoras gerais de R$ 2,00/saca em todos os meses.

MATO GROSSO DO SUL: Mercado volta a subir, recuperando as perdas de ontem ao ganhar R$ 2,00/saca

Chegamos à quinta-feira e a aproximação com o fim de semana não parece abalar o mercado. Normalmente na quinta-feira o ritmo já se mostra bem lento, mas hoje foi o melhor dia da semana, com altas de R$ 2,00 nos preços de todas as regiões estudadas no Estado e mais de 20.000 toneladas em negócios.

Além disso, foi divulgado um relatório interno de esmagamento de soja: o mês de outubro, ainda apressado contou com esmagamento de 370.820 toneladas, já o mês de novembro caiu em mais de 100.000 toneladas, indo a 255.700 toneladas esmagadas, valor até mesmo abaixo de janeiro deste mesmo ano. Como a essa altura o estoque disponível não passa de 400.000 toneladas, a tendência é que o esmagamento diminua mais neste mês, retornando mais firmemente no começo do próximo ano comercial.

MINAS GERAIS: Nada de ofertas em Minas Gerais, preços parados

Em Minas Gerais os negócios seguem parados, como as quantidades disponíveis no Estado são muito baixas, aparentemente os níveis de interesse não aumentam por parte do produtor. Neste período sempre se encontra alguém que compre, mas com volumes a ser taxados e já marcando perda de lucro por terem sido segurados não sobra muito o que fazer, o produtor segura e reza que haja outra oportunidade ao fim do ano comercial, se isso não ocorrer espera-se o próximo.

É importante lembrar que a ocorrência das sacas a R$ 180,00 em outubro do ano passado foi extremamente atípica. Estes volumes deviam ter sido vendidos há 6 meses.



Fonte: T&F Agroeconômica

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