RIO GRANDE DO SUL: Perdas continuam e preços recuam mais R$ 3,00/saca

A semana se abre em forma de continuação da anterior, os preços base continuam caindo, com os melhores momentos sendo demonstrados na tabela e os piores em cerca de R$ 2,00/sc abaixo, o mercado vem sentindo muito a desvalorização de Chicago e do dólar. Ademais, as exportações estão encerrando o ano e o espaço tomado pelas fábricas só aumenta, tornando suas cotações mais relevantes e também sem muita competição.

Dito isso, os preços de pedra alcançaram os patamares de R$ 154,00, se desvalorizando em R$ 2,00 em relação a sexta-feira. Já o mercado de lotes por sua vez decaiu de forma proporcional aos preços e não mais de 6.000 toneladas foram negociadas.

SANTA CATARINA: Mercado continua na mesma situação de sexta-feira

Nesta segunda-feira as perdas não deram continuidade; o mercado permaneceu na mesma situação de semana passada, com a saca de soja indo a R$ 162,00 para dezembro, isso em um melhor momento, nos piores os preços estiveram a R$ 160,00, marcando perda de R$ 12,00/saca desde segunda-feira passada.

As perdas do dia de Chicago foram de 1,20%, já o dólar foi capaz de se valorizar em 0,33%, mas como pode-se notar mesmo com esse retorno os preços continuam em uma tendência bastante baixista.

PARANÁ: Paraná tem fechamentos mistos nesta terça-feira

No Paraná a situação só se deteriora, com nenhum interesse para negócios, os volumes que continuam insistindo em permanecer guardados só perdem terreno, o lucro mostra-se cada vez menor e o potencial de valorização cai de forma diretamente proporcional, agora com o ano de exportação chegando ao fim a competição diminui e as fábricas se tornam capazes de diminuir o valor da oferta, especialmente com a situação se tornando cada vez pior para o produtor o jogo de mercado tornou-se muito mais fácil para quem quer comprar e permanece abastecido.

Somando com as perdas desde segunda-feira, as sacas cederam R$ 12,00/saca para Paranaguá e a R$ 17,50/saca para Ponta Grossa, a recuperação parece altamente improvável agora.

MATO GROSSO DO SUL: Mercado parado, preços caem em R$ 3,00

De Estado a Estado a história se repete e o mercado permanece marcando perdas. Se antes havia uma fragilidade na demanda, agora o que chama atenção é a força, mas não de maneira positiva. O produtor se vê em uma situação delicada, os volumes guardados custam dinheiro e a possibilidade de retorno só diminui, com a diminuição da demanda por parte das tradings não sobra ao produtor muitas possibilidades se não os preços oferecidos pelas fábricas em outras regiões, uma valorização repentina parece altamente improvável com os estoques melhorando cada vez mais no exterior. Nada acontece no mercado a mais de três semanas.

MINAS GERAIS: Minas gerais segue sem oferta, novas quedas de R$ 3,00

Indicações de MG caem em R$ 3,00 e prosseguem sem chamar atenção, em fato nem mesmo há qualquer indicação, mas sabe-se que ninguém pagaria mais do que os valores demonstrados nesse momento, o abandono é total. A 5 meses foi dito nestes relatórios que não haveriam volumes a R$ 180,00 mais para o fim do ano, o quadro de oferta mundial é muito específico e os estoques estão bastante diferentes dos imaginados em julho, o que ocorre nos volumes segurados ainda parece perda de tempo e dinheiro.



Fonte: T&F Agroeconômica

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