RIO GRANDE DO SUL: Preços recuam, novas notícias preocupantes em Chicago
MERCADO: Informações de um surto de COVID na China tiveram efeitos contrários no mercado de soja hoje. Na ponta de CBOT, em decorrência da queda do petróleo e enfraquecimento da demanda, as cotações sofrem duro golpe. Porém a aversão ao risco valorizou o dólar frente as moedas emergentes, ajudando exportadores brasileiros.
Volumes tímidos essa segunda-feira, comparados com os movimentos de semana passada, hoje apenas o essencial saiu.
- PREÇOS DE PEDRA: marca perda, indo a R$ 183,00, queda de R$ 2,00/saca.
- PREÇOS NO PORTO: caiu expressivamente em R$ 6,00/saca, indo a R$ 200,00.
- PREÇOS NO INTERIOR: quedas entre R$ 1,00 e R$ 2,00 vistas na maior parte das regiões, para o caso de Ijuí e Cruz Alta as quedas foram de R$ 1,00/saca levando-os respectivamente a R$ 199,00 e R$ 200,00. Para Passo fundo a queda foi de R$ 2,00/saca, levando o preço a R$ 199,00 na média. Por fim, em Santa Rosa os preços permaneceram imóveis.
SANTA CATARINA: Mercado parado, poucos negócios para este início de semana
Mercado catarinense se estabiliza após valorização e negócios consideráveis. Para o começo do dia havia alguma expressão por parte do mercado, onde os preços chegaram a R$ 203,50. Nesse valor, cerca de 3.000 toneladas foram negociadas, mas estes níveis duraram pouquíssimo, o mercado logo retornou a faixa de R$ 200,00 a R$ 202,50 e os volumes pararam de andar.
PARANÁ: Preços se estabilizam, poucas variações
Chegamos a uma nova semana e com isto a continuidade dos eventos de sexta-feira, quando o mercado já dava indicações de parada nas evoluções. O motivo, no entanto, não faz parte dos fundamentos padrão, mas é uma junção da aversão ao risco dos investidores e a perda significativa da bolsa de Chicago devido o novo surto chinês de COVID. Todas as
variações do produto da soja caíram fortemente, com grão perdendo 2,13%, óleo, 1,79% e farelo 3,19%. O dólar por outro lado, sendo o porto seguro financeiro do mundo passou por uma valorização de nível semelhante ao subir 2,53%, basicamente cancelando as quedas dos grãos.
- PREÇOS NO PORTO FUTUROS: R$ 203,00 para 10/08; R$ 205,00 para 10/09, isto na verdade marca perda em relação as ultimas cotações, estes papeis estiveram R$ 1,00/saca acima na sexta-feira, mas sem soja de 28/07, o preço da tabla se refere ao próximo mais próximo.
- PREÇOS NO INTERIOR: Ponta Grossa se desvaloriza em R$ 1,00/saca e vai a R$ 194,00 para 29/08, as demais regiões permaneceram paradas, com Cascavel Maringá e Pato Branco a R$ 180,00.
- BALCÃO: Ponta Grossa a R$ 187,00, evolução de R$ 1,00/saca.
- PONTA GROSSA FUT: R$ 198,00 para pagamento em 05/09, evolução de R$ 4,00/saca.
MATO GROSSO DO SUL: Preços parados, nada de negócios
A situação segue a mesma, o produtor se vê satisfeito com as ofertas atuais dada a urgência de liberar espaço para o milho, mas hoje o mercado parou e não houve mais negócios. PREÇOS: dito que não houve variação em relação a sexta-feira, Dourados permaneceu a R$ 187,00, Campo Grande a R$ 187,00, Maracaju a R$ 186,00, Chapadão a R$ 182,00 e Sidrolândia a R$ 185,00.
MATO GROSSO: sem atualizações para os valores
Este pregão mostra completa ausência de movimentos, estes preços são médias de mercadoria disponível fornecidas pela base de dados do BC Rural. Dito isso, vamos aos preços: Campo Verde a R$ 176,90, marcando manutenção, Lucas do Rio Verde a R$ 167,80, Nova Mutum a R$ 176,00, Primavera do Leste a R$ 170,50, Rondonópolis, por sua vez a R$ 177,90, sem mudanças e Sorriso, pôr fim, a R$ 175,00.
MATOPIBA: Dia de poucos movimentos, Luiz Ricardo Magalhães cai
Região de Balsas no Maranhão, o preço segue a R$ 179,00. O porto maranhense de Itaqui ficou a R$ 164,00. Porto Nacional-TO, por sua vez, subiu bem em R$ 7,00/saca a R$ 161,40. Uruçuí-PI a R$ 165,50 após baixa de R$ 1,00/saca. Por fim, em Luiz Ricardo Magalhães, na Bahia, preço ficou a R$ 176,00 spot após queda de R$ 1,00/saca, quanto a maio de 2023, o preço ficou a R$ 158,00 seguindo sem movimentos.
Fonte: T&F Agroeconômica