RIO GRANDE DO SUL: mais um dia de perdas de até 0,56%

A dinâmica de preços vista anteriormente continua como estava, com os valores variando em uma junção dos preços de CBOT com o dólar e a oferta de soja disponível.

PREÇOS DE PEDRA: mantiveram-se a R$ 204,00, valor mais alto visto até agora.

PREÇOS NO PORTO: para fábricas o valor do porto permaneceu fixo após um recuo considerável na sessão anterior, a tendência continua sendo de quedas cada vez mais fortes enquanto o spread diminui.

PREÇOS NO INTERIOR: recuos gerais, de 0,56% para regiões do interior, a única região salva foi Ponta Grossa que permaneceu sem variações. O fato é que as regiões seguem a dinâmica de forma relativamente proporcional, mas não essencialmente ao mesmo tempo, existe certa elasticidade nos preços, mas que dentro de um determinado período tende ao equilíbrio, como ponta Grossa caiu mais chegando a 209,00 na sessão anterior e se consolidou com os preços mais baixos do Estado, permaneceu imóvel nessa sessão e as demais acompanharam, além disso, Ponta Grossa segue colhendo de forma bem expressiva e vendendo bem para as fábricas.

SANTA CATARINA: Assim como as demais regiões Santa Catarina também recua, perda de R$ 2,50/saca

Como dito na sessão anterior, era muito estranho que SC passasse por uma valorização repentina no porto, até porque a colheita segue, em fato a colheita já chega em bases de 70% para o Brasil todo, a noção de aumento de oferta e início do raly para o exterior com a aproximação do fim da soja velha norte americana se aproxima, por isso os preços se reajustaram hoje.

PARANÁ: Quedas gerais de até 2,44% por todo o Estado

Mercado continua se reajustando de acordo com as condições gerais de produção e variações de cambio, prêmios e CBOT, essa dinâmica baixista existe a cerca de uma semana, mas começa a tomar embalo apenas agora.

PREÇOS NO INTERIOR: No interior, todas as regiões marcaram quedas expressivas, Ponta Grossa foi o mais afetado, sempre subindo e caindo junto do porto, decaiu em 2,46%, perda equivalente a R$ 5,00/saca, as demais regiões decaíram menos em R$ R$ 2,00/saca, Cascavel, Maringá foram a R$ 193,00 e Pato Branco R$ 192,00.

NO PORTO SPOT: decai expressivamente recuando em R$ 5,00, indo até R$ 200,00 pela saca. Na sessão anterior havia segurado os níveis anteriores devido as chuvas que atrasaram a colheita em uma semana, mas com a retomada veio também a perda de valor já esperada. Segundo o Gráfico comparativo de Paranaguá x Paraná, o pico de preços ocorreu no dia 10, com a saca chegando a R$ 210,00, mas desde então se passaram 8 dias e os valores recuaram em R$ 10,00/saca.

  • PREÇO NO PORTO FUTURO: SOJA PAGUA / 22 – CIF PAGUA MAR ATE 20/03 COM 15/04 – Ideia de R$ 204,70; ABR COM 29/04 – Ideia de R$ 205,50; MAI COM 31/05 – Ideia de R$ 207,70; JUN COM 30/06 – Ideia de R$ 209,10; JUL COM 29/07 – Ideia de R$ 211,90

GOIÁS: Negociadas 259.900 tons na semana

Nesta semana foram negociadas ao todo 259.900 toneladas no estado de Goiás, das quais 254.500 da safra 2021/22 e 5.400 tons da safra 2022/23. Os preços da soja no estado estão ao redor de R$ 185,00/saca em Anápolis, R$ 181,00 em Cristalina, R$ 180,00 em Formosa e R$ R$ 190,00 em Rio Verde.

MATO GROSSO DO SUL: Preços se movem de forma dividida, alta de até 2,12%

De forma adversa as demais regiões do Brasil, soja de MS volta a se valorizar em termos gerais, a colheita está muito próxima de terminar e o produtor extremamente defensivo segura a mercadoria em um período que existe demanda em especial para outros estados.

  • PREÇOS: Dourados recua R$ 1,00/saca, indo a R$ 192,00; Campo Grande permanece a R$ 193,00; Maracaju se valoriza em 0,78% e vai a R$ 193,50; Chapadão se valoriza em 2,12% e vai a R$ 193,00; Sidrolândia, se valoriza em 0,52%, valor equivalente a R$ 1,00/saca e vai a R$192,00.

MATO GROSSO: Mercados travados; preocupação com fertilizantes

Soja da safra 2021/2022 foram negociadas 35k até meados semana, finalizando a sexta-feira com preços mais fracos e sem vendas. Preços ao redor de R$ 185,00/saca para março; R$ 187,00 abril; R$ 189,00 maio; R$ 191,00 junho, R$ 193 julho; R$ 195 Agosto

Soja da safra 2022/2023 foram negociadas apenas 6k na semana. Mercado travado com produtor preocupado com a falta de fertilizantes. Indicação de preços ao redor de R$ 160 Fev/Março 23, ou 28,00 USD.

Com isto a comercialização da safra 21/22 está em 70% e a de 22/23, em 28% até o momento. Campo Verde decai em 0,54% e vai a R$ 184,90; Lucas do Rio Verde se valoriza de forma estranha em 5,05%, valor equivalente a R$ 8,80/saca.; Nova Mutum decai em 0,76% indo a R$ 181,90; Primavera do Leste volta a marcar perdas expressivas de 2,70% e vai a R$ 181,95; Rondonópolis decai em 1,03% e vai R$ 184,30; Sorriso decai 1,88% e vai a R$ 179,06.

MATOPIBA: Poucos movimentos, BA cai 2,13%

Região de Balsas se valoriza 0,70% e vai a R$ 186,80. Porto Nacional-TO permanece nas posições anteriores em R$ 149,60. Itaqui-MA permanece a R$ 164,00 Uruçuí no Piauí decai 1,59% a R$ 186,00. LAM-BA recua bastante em 2,13% e vai a R$ 184,00. Os preços seguem se movimentando de forma pouco consistente nas partes menos afetadas do Brasil.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

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