RIO GRANDE DO SUL: Preços sobem em até 2,53%, chegando a R$ 203/saca no mercado de lotes

Preços no interior do Rio Grande do Sul passam por forte valorização e quebram a barreira dos R$ 200,00 tornando os negócios mais interessantes ao produtor. No entanto, muitos seguem no mesmo pensamento de sempre, quanto mais sobe, mais acreditam que pode subir e não querem vender.

PREÇOS DE PEDRA: subiram em outros R$ 1,00 e se aproximam cada vez mais da barreira de R$ 190,00, no dia de hoje chegando a R$ 189,00 base Panambi.

PREÇOS NO PORTO: Rio Grande, sobe consideravelmente em R$ 2,50/saca, indo a R$ 200,00, mas segue sendo a posição mais frágil nesse período de forte demanda interna.

PREÇOS INTERIOR: foi onde ocorreram as valorizações mais consideráveis, todas as posições chegaram juntamente a 203,00/saca no mercado de lotes em Passo Fundo, Ijuí, Cruz Alta e Santa Rosa. Passo Fundo sendo disparado a região mais relevante, subindo em R$ 5,00/saca para alcançar os demais preços, Santa Rosa marcou a menor valorização, finalmente se alinhando com as demais bases visto que até então se valorizava de forma mais expressiva, as demais se valorizaram em R$ 4,00/saca.

No dia de hoje negócios pontuais foram vistos rodando, com cooperativa indicando ao menos 2.000 toneladas negociadas. Além disso, ocorrem negócios não reportados, mas nada muito expressivo também.

FUTUROS NO PORTO: R$ 197,90 pagamento 30/03/22 com entrega em março/22; R$ 199,00 pagamento 27/04/22 com entrega em abril/22; R$ 201,00 pagamento 31/05/22 com entrega em maio/22; R$ 202,40 pagamento 30/06/22 com entrega em junho/22 R$ 205,50 pagamento 29/07/22 com entrega em julho/22.

SANTA CATARINA: Evoluções de até 1,04%, mas nada de negócios; porto também chegou a R$ 200,00/sc

Sem muitas mudanças em Santa Catarina, o mercado segue em baixíssima rotação, mas os preços continuam a subir e hoje marcam diferenças expressivas. Santa Catarina, além de seguir lidando com a estiagem, acaba tendo menor demanda por seus volumes nesses períodos do ano, é muito comum que as cooperativas da região nem mesmo apresentem cotações. Ademais, o produtor segue achando muito arriscado vender e segura seus volumes aguardando por melhores ofertas, a maioria pede acima de R$ 200,00 e pela primeira vez os preços fecham a esses valores, no entanto seguindo levemente distante dos ideais do produtor que busca valores entre R$ 203,00 e R$ 205,00.

PARANÁ: Dia de boas valorizações, enquanto os vendedores só observam a subida

Nesta segunda-feira as cotações da soja subiram 1,45% em Chicago, mas foram quase totalmente anuladas pela queda de 1,24% do dólar.

PREÇO NO PORTO: Mesmo assim, Paranaguá marcou avanço considerável de 1,55% e segue na mesma consistência das últimas semanas. Os preços devem continuar subindo até que boas chuvas perdurem no Estado. O avanço de hoje foi de R$ 3,00/saca, levando o preço a R$ 197,00.

PREÇOS NO INTERIOR: interior segue subindo também de forma muito consistente. Com exceção de Ponta Grossa, todas as regiões marcaram alta de 2,78%, valor equivalente a R$ 5,00/saca, um passo enorme e bastante esperado após o rompimento do topo anterior, que levaram os preços para R$ 185,00. Ponta Grossa, no entanto, se destacou menos em valorização percentual, mas demarca importante expressão do mercado ao ser a única posição interiorana que supera os preços do porto: a valorização foi de R$ 3,00/saca, elevando os preços a R$ 198,00.

QUANTO AS COTAÇÕES DA CBOT: para os preços de soja grão a série de valorizações segue como estipulado na sexta- feira, não havendo muito espaço para recuar no atual cenário mundial, as valorizações do dia foram de 1,45%, com flutuações consideráveis no decorrer do pregão. Dólar, no que lhe concerne, volta a marcar expressivas perdas e hoje supera a baixa máxima anteriormente vista, caindo 1,24% e indo a R$ 5,2547. Embora o dólar esteja se desvalorizando fortemente, o crescente interesse na soja, somado à crise climática segue tendo forte impacto nas consistentes valorizações da soja brasileira. Ademais, Argentina segue marcando consistentes perdas também, de fato é a ocorrência natural da precificação desta commodity.

MATO GROSSO DO SUL: Segue movimento, marcando alta de até 3,36%

Volta a subir e marca boa melhora para todas as regiões estudadas no Estado, mas negócios seguem bastante fracos. Dourados subiu em 1,64%, equivalente a R$ 3,00 e foi a R$186,00. Campo Grande marcou alta de 1,10%, subindo em R$ 2,00/saca indo a R$ 184,00. Maracaju subiu em 1,92%, equivalente a R$ 3,50/saca e foi a R$ 185,50.

Chapadão do Sul subiu mais expressivamente do que os demais, em busca de um equilíbrio, ganhando 3,36% e foi a R$ 184,50, subida de R$ 6,00. Sidrolândia, por fim se elevou em 2,22%, equivalente a R$ 4,00/saca e foi a R$ 184,50, foram duas sessões consecutivas de elevações na casa dos R$ 4,00/saca.

MATOPIBA: Nada de mudanças na abertura da semana

Como a produção da região se destina basicamente para a exportação, com a alta de 1,49% da soja em Chicago anulada pela queda de 1,24% do dólar, os preços continuaram inalterados, nesta segunda-feira. Região de Balsas no Maranhão não marcou diferença, permanecendo em R$ 183,00. Porto Nacional-TO permanece nas posições anteriores em R$ 149,60. Uruçuí no Piauí após valorização explosiva de 9,64%, valor relativo a R$ 16,00/saca, acaba parado, permanecendo em R$ 182,00.

LAM-BA permanece estável dada a última revisão.

MATO GROSSO: Dia de poucos movimentos, valorizações de até 2,11%

Campo Verde segue no preço anterior, a R$ 176,30. Lucas do Rio também abriu a semana sem mudanças e permaneceu a R$ 167,00. Nova Mutum não apresentou diferentes valores, seguindo a R$ 178,00. Primavera do Leste marca pequena desvalorização de 0,34% e decai para R$ 177,72, seguindo ainda a preços equilibrados com as demais regiões de mais alto valor. Rondonópolis segue se valorizando e sobe hoje outros 2,11%, única região a marcar diferenças relevantes no Estado, subindo em R$ 3,79/saca e indo a R$ 183,50, valor mais alto de MT. Sorriso, marca evoluções mais amenas novamente e se valoriza em 0,17%, indo a R$ 170,06.



Fonte: T&F Agroeconômica

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