RIO GRANDE DO SUL: Dia de preços mistos, vendas bem expressivas

MERCADO: Mercado em ressaca, após dia de bons negócios e evolução nos preços, quedas expressivas vistas em Chicago e dólar com perdas amenas, que foi o suficiente para que as vendas parassem quase que em totalidade, retornando aos níveis costumeiros de cerca de 2.000 toneladas ao dia. Ademais, pelos fundamentos sabe-se que a soja tem uma clara tendência altista para esse período, mas o mercado financeiro pode marcar forte oposição diante ainda do conflito entre Rússia e Ucrânia que se mantém relevante (via petróleo/biodiesel) e a tensão climática existente no Corn Belt norte americano, devendo tomar um rumo mais claro na semana que vem.

  • PREÇOS NO PORTO: caiu de forma amena em R$ 1,00/saca, indo a R$ 195,00.
  • PREÇOS NO INTERIOR: marcou quedas quase equilibradas por todas as regiões. Ijuí, Cruz Alta e ponta Grossa perderam R$ 1,00/saca, indo respectivamente a R$ 190,00, R$ 191,00 e R$ 189,00. A única região desviante foi Santa Rosa que se equilibrou a marcar queda de R$ 2,00/saca, indo a R$ 190,00.

SANTA CATARINA: Dia vazio de movimentos, nada de negócios

MERCADO: A exemplo de Rio Grande do Sul, Santa Catarina passou também por um dia bastante morno, como resposta às vendas acima das médias de ontem e as valorizações de preço. A região portuária de São Francisco do Sul seguiu nos mesmos valores vistos anteriormente, no entanto, nada ocorreu em negócios, o preço permaneceu em R$ 193,00.

PARANÁ: Dia parado, apenas Ponta Grossa se move

MERCADO: E, dia de queda de 1,72% da soja em Chicago e de 0,20% do dólar no Brasil, os preços que os compradores puderam oferecer aos vendedores teria que ser menor. Contudo, devido à maior procura no mercado interno e seus respectivos preços (vide tabela de CRUSH MARGIN, abaixo) as indústrias ainda mantiveram preços iguais em algumas regiões e até um pouco maiores em outras, como mostra nossa tabela ao lado.

  • PREÇOS NO INTERIOR: Ponta Grossa se valoriza expressivamente em R$ 4,00/saca e vai a R$ 188,00, as demais regiões permanecem nos níveis anteriores, com Cascavel e Maringá a R$ 173,00 e Pato Branco a R$ 172,00.
  • PREÇO NO PORTO SPOT: permanece a R$ 194,00.
  • PREÇOS NO PORTO FUTUROS: SOJA 2022 – CIF PARANAGUA: Entrega de 01/07 a 30/07/22, pagamento em 01/08/22, R$ 193,80/Sc ou USD 39,8/Sc; entrega de 01/07 a 30/07/22, pagamento em 15/12/22, R$ 202,40/Sc ou USD 40,1/Sc.
  • SOJA 2023 – CIF PARANAGUA: Entrega de 01/01 a 20/01/23, pagamento em 04/04/23, R$ 177,80/Sc ou USD 34,4/Sc; entrega de 01/02 a 20/02/23, pagamento em 04/04/23, R$ 177,20/Sc ou USD 34,3/Sc; entrega de 01/03 a 20/03/23, Pagamento em 02/05/23, R$ 176,60/Sc ou USD 33,9/Sc; entrega de 01/04 a 20/04/23, pagamento em 31/05/23, R$ 174,70/Sc ou USD 33,5/saca.

MATO GROSSO DO SUL: Preços voltam a recuar, negócios parados

Todas as regiões mais ao sul do país que passaram por resposta semelhante ao pregão de quinta-feira, responderam também de forma semelhante ao pregão de hoje, dito isto, nada em negócios foram efetuados e os preços decaíram.

PREÇOS: Todas as regiões decaíram igualmente em R$ 2,00/saca, Dourados foi a R$ 181,00, Campo Grande a R$ 181,00, Maracaju a R$ 180,00, Chapadão a R$ 178,00 e Sidrolândia a R$ 179,00.

MATO GROSSO: Dia de baixas, mercado segue sem expressão

MERCADO: Este pregão referente ao mercado de dia 02 mostra um mercado em queda, movimento segue sendo pendular, sem de fato ir pra fora do eixo, estes preços são médias de mercadoria disponível fornecidas pela base de dados do BC Rural. Dito isso, vamos aos preços: Campo Verde cai em R$ 4,00/saca e vai a R$ 165,50, Lucas do Rio Verde se valoriza em R$ 1,30/saca e vai a R$ 158,30, Nova Mutum decai expressivamente em R$ 7,00/saca e vai a R$ 169,00, Primavera do Leste se mantém a R$ 169,50 ainda nas máximas da semana, Rondonópolis, por sua vez perde R$ 2,60/saca e vai a R$ 171,10 e Sorriso, pôr fim, a R$ 168,00, após perda mínima de R$ 0,50/saca.

ÓLEO E FARELO MT: Os preços dos subprodutos da soja em Mato Grosso apresentaram recuo no comparativo semanal. Em relação ao óleo, o valor do subproduto recuou 4,57% ante a semana passada, cotado na média do estado em R$ 8.350,00/t. O fim da suspensão das exportações do óleo de palma da Indonésia fomenta a oferta e demanda de óleo vegetal mundial.

Além disso, a intensificação do lockdown na China (principal consumidor de óleo vegetal) reduziu a demanda por óleo, o que pressionou os preços do subproduto. Com relação ao farelo, os preços desvalorizaram 0,62% em relação à semana passada, fechou uma média de R$ 2.243,33/t em MT. Mesmo com as cotações do farelo em Chicago apresentando alta de 1,64% na média semanal, o dólar exibiu desvalorização de 3,43% na última semana, o que pressionou os preços no estado. Por fim, é importante destacar que MT entrou no período de seca, momento em que os pecuaristas do estado aumentam o confinamento bovino, o que pode ampliar a demanda por farelo de soja e refletir no preço do subproduto.

GOIÁS: Farm selling do estado na semana foi de 50.500 tons

As vendas de soja em Goiás, nesta semana somaram 50.500 toneladas, das quais 39.000 toneladas da safra 21/22 e 11.900 toneladas da safra 22/23. Com isto, a comercialização da safra 21/22 atingiu 62,7% e a da safra 22/23, 7,0%. Os preços da soja em Goiás terminaram a semana ao redor de R$ R$ 178,00/saca em Anápolis, R$ 170,00 em Cristalina, R$ 168,00 em Formosa, R$ 163,00 em Itumbiara R$ 169,00 e Jataí e R$ q70 em Rio Verde.

MATOPIBA: Dia de poucos movimentos, Balsas sobe mais de 2%

Região de Balsas, no Maranhão, marcando dia de altas de 2,04% nesta região, o preço foi a R$ 175,00. O porto maranhense de Itaqui ficou a R$ 164,00. Porto Nacional-TO, por sua vez também não se moveu e ficou a R$ 150,40.

Uruçuí-PI por sua vez permaneceu a R$ 172,00. Por fim, em Luiz Ricardo Magalhães, na Bahia, preços subiu de forma amena em R$ 2,00/saca, indo a R$ 171,00 spot, quanto a maio de 2023 o preço ficou a R$ 152,00.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

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