FECHAMENTOS DO DIA 19/09: O contrato de soja para novembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em baixa de -0,09 %, ou $ -1,25 cents/bushel a $ 1315,50. A cotação de maio24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -0,09 % ou $ -1,25 cents/bushel a $ 1349,00. O contrato de farelo de soja para outubro fechou em alta de 0,28 % ou $ 1,1 ton curta a $ 391,5 e o contrato de óleo de soja para outubro fechou em baixa de -1,01 % ou $ – 0,63/libra-peso a $ 61,76.

CAUSAS DA BAIXA: A soja negociada em Chicago fechou de forma mista nesse quarta-feira. Pequenas perdas para a safra 23/24, pequenos ganhos para a safra 24/25. Essa quase estabilidade do mercado nessa terça é um freio técnico na tendência de queda, que já acumulava -3,22% dos dois dias anteriores. A linha de suporte da soja está sendo pressionada pelo começo da colheita americana e a demanda pelo grão brasileiro, que esse ano já exportou mais soja que no ano anterior inteiro.

NOTÍCIAS IMPORTANTES

ARGENTINA VENDE 2,5 MT NA QUARTA EDIÇÃO DO “DOLAR SOJA”: Os agricultores argentinos venderam 2,5 milhões de toneladas nesta quarta edição do “Dolar soja” que, no entanto, ainda se prolongará até 30 de setembro. Com isto, os produtores conseguiram uma taxa de câmbio de 445 pesos/US$, contra o câmbio oficial de 347,5.

BRASIL-PRÓXIMA SAFRA SERÁ MAIOR-CONAB-COLHEITA EM 2023/24 PODE ALCANÇAR 162,43 MILHÕES DE TONELADAS, AUMENTO DE 5,1% ANTE 2022/23: A produção brasileira de soja na safra 2023/24 deve alcançar novo recorde de 162,43 milhões de toneladas, o que corresponde a um crescimento de 5,1% em comparação com a temporada anterior 2022/23, que foi de 154,62 milhões de toneladas, projeta a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). As estimativas são as primeiras para a temporada e foram apresentadas durante o evento “Perspectivas para a Agropecuária – safra 2023/24”. Já a área plantada com a oleaginosa tende a subir 2,77%, saindo de 44,07 milhões de hectares em 2022/23 para 45,30 milhões de hectares no ciclo atual. A produtividade média é projetada em 3.585 kg/ha ante 3.508 kg/ha do ciclo passado, aumento de 2,2%. A Conab atribui o incremento na área plantada à alta liquidez da oleaginosa. “No Brasil, mesmo com preços nacionais sob pressão baixista e perda de rentabilidade, a soja continua sendo uma cultura de elevada lucratividade e liquidez. A demanda importadora mundial e o uso para a produção de biocombustíveis devem continuar crescendo, gerando uma expectativa de aumento das exportações e do esmagamento”, observou a estatal no relatório. Com a maior safra esperada, o Brasil deve exportar 101,45 milhões de toneladas no ciclo 2023/24, aumento de 4,65% em relação à safra 2022/23, em virtude da safra recorde. Para o esmagamento doméstico, a companhia projeta alta de 3,89% no volume consumido internamente da oleaginosa, passando de 52,81 milhões de toneladas na safra 2022/23 para 54,86 milhões de toneladas na safra 2023/24 – puxado, especialmente, pela expectativa de aumento do porcentual de biodiesel ao diesel e pela elevada exportação de óleo de soja. O estoque de passagem da safra deve somar 8,1 milhões de toneladas em 2023/24, 37,57% superior aos 5,9 milhões de toneladas reportados no ciclo passado. Para os preços, a Conab vê uma queda de 27,34% na comparação de jan/23 a jun/23 com jan/24 a jun/24, pressionados pelo excedente na oferta mundial e pela safra recorde do Brasil.

GIRO PELOS ESTADOS

RIO GRANDE DO SUL: Preços seguem iguais, negócios lentos

CONTEXTO DO DIA: Mercado de poucas ofertas, e disputado entre esmagadores e tradings, com poucos negócios reportados. Compradores com demandas somente para o outubro, logística de setembro para porto, tomada. NO PORTO: No porto, melhor preço do dia foi de R$ 153,00 para final de agosto, marcando baixa de R$ 1,00/saca. NO INTERIOR: em Cruz Alta o preço caiu em R$ 1,00/saca, indo a R$ 145,50. Em Ijuí o valor foi a R$ 145,50, marcando queda de R$ 0,50/saca. Em Santa Rosa, assim como em São Luiz o preço caiu em R$ 1,00/saca, indo a R$ 144,00. Em Passo Fundo, por fim, o preço foi de R$ 145,00, finalmente, também caindo em R$ 1,00/saca.

SANTA CATARINA: Queda de R$ 1,00/saca, negócios seguem parados

CONTEXTO DO DIA: Preços marcam queda em mais um dia sem expressão no Estado de Santa Catarina, o produtor segue sem nenhuma pressa de movimentar seus estoques agora com demanda apenas para outubro. Ademais, segundo relatório EPAGRI O Estado de Santa Catarina deve colher uma safra de soja 1,7% maior no ciclo 2023/24, de 2,892 milhões de toneladas, estima a empresa em seu primeiro relatório de projeções para a temporada. PREÇOS DE HOJE: No porto de São Francisco do Sul, o preço ficou a R$ 149,00 marcando baixa de R$ 1,00/saca.

PARANÁ: Preços em queda, mercado segue a desvalorização de Chicago

CONTEXTO DO DIA: Negócios seguem na apatia costumeira, com preços caindo em mais um dia desinteressante para o produtor. O produtor segue sem tomar uma decisão que reflita no mercado, não há expressão nenhuma do em direção a soja, que não esta mais incomodando os armazéns. NO PORTO: cif Paranaguá marcou queda de R$ 1,50/saca, indo a R$ 142,00 com pagamento em 31/10 e entrega em agosto. NO INTERIOR: o mercado de soja spot Ponta Grossa também marca queda de R$ 2,00/saca, ainda a R$ 137,00. Nas demais posições, manutenção, com Cascavel a R$ 126,00, Maringá a R$ 126,00 sem se mover e Pato Branco a R$ 130,50. NO BALCÃO: Os preços em Ponta Grossa ficaram em R$ 130,00, marcando queda de R$ 5,00/saca. AS COTAÇÕES INTERNACIONAIS: o complexo de soja foi marcado por movimentações divididas, com o grão de soja passando por baixa de 0,09%, o farelo em alta de 0,28% e o óleo em baixa de 1,01%. O dólar por sua vez marca alta de 0,35%, sendo cotado a R$ 4,8730 ao fim do pregão.

MATO GROSSO DO SUL: Negócios parados, quedas pontuais no Estado

CONTEXTO DO DIA: com as quedas vistas no mercado internacional e a falta de vontade do produtor em efetuar negócios, não se vê qualquer expressão por parte da soja, a situação segue a mesma já a 3 semanas, tornando praticamente trivial o ato de comentar. PREÇOS DE HOJE: em Dourados os preços foram cotados a R$ 125,50 queda de R$ 0,50/saca. Em Maracaju o preço foi a R$ 124,50 com queda de R$ 0,50/saca. Em Sidrolândia o preço foi a R$ 123,50 após queda de R$ 0,50/saca. Em Campo Grande o preço foi a R$ 122,50, com queda de R$ 0,50/saca e em Chapadão do Sul o preço foi a R$ 122,50, ambos com quedas de R$ 0,50/saca.

MATO GROSSO: Mercado cai, negócios seguem parados

CONTEXTO DO DIA: Regiões de Mato Grosso marcam queda expressiva hoje após a valorização atípica vista ontem, pode-se dizer que o contexto é de preços se adequando ao contexto do mercado que tem estado predominantemente negativo desde o começo da semana. O que é de se estranhar, no entanto, é que de forma muito geral no Brasil, a expectativa é de queda de produtividade em termos de soja e nos EUA a situação não se mostra diferente, perdendo qualidade, logo, essas desvalorizações vem em momento estranho e também em resposta a baixa demanda pelo grão. PREÇOS PRATICADOS: Campo Verde a R$ 122,75 com baixa de R$ 1,25/saca. Lucas do Rio Verde a R$ 119,10 com baixa de R$ 0,90/saca. Nova Mutum a R$ 120,00 com baixa de R$ 1,00/saca. Primavera a R$ 123,00 com baixa de R$ 1,50/saca. Rondonópolis a R$ 126,65, com baixa de R$ 1,35/saca. Sorriso, por fim, a R$ 118,30, com baixa de R$ 0,70/saca.

MATOPIBA: Quedas expressivas de preços, negócios seguem sem se mover diante da piora de cenário

CONTEXTO DO DIA: Como visto na maioria das regiões do Brasil, o complexo do MATOPIBA segue extremamente parado, com níveis mínimos de comercialização e apenas em regiões específicas, tornando a tarefa de saber exatamente o quanto está sendo escoado praticamente impossível, sabe-se apenas que não houve avanço expressivo no nível de comercialização desde o último senso. PREÇOS PRATICADOS: Balsas a R$ 120,00 com queda de R$ 5,00/saca. No Porto Franco-MA o preço foi de R$ 123,00 com queda de R$ 4,00/saca. Em Pedro Afonso, que agora é a referência nas cotações, o preço foi de R$ 117,90 com queda de R$ 4,00/saca. Uruçuí-PI encerrou o dia a R$ 110,00, também com queda muito expressiva de R$ 10,00/saca. Em Luiz Ricardo Magalhães, na Bahia, por fim, fechou a R$ 122,00 com baixa de R$ 3,00/saca.

Fonte: T&F Agroeconômica



DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.