FECHAMENTOS DO DIA 04/10: O contrato de soja para novembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em alta de 0,02 %, ou $ 0,25 cents/bushel a $ 1273,00. A cotação de maio24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -0,04 % ou $ -0,50 cents/bushel a $ 1320,25. O contrato de farelo de soja para outubro fechou em alta de 1,51 % ou $ 5,5 ton curta a $ 368,7 e o contrato de óleo de soja para outubro fechou em baixa de -1,72 % ou $ – 1,02/libra-peso a $ 58,43.
CAUSAS DO MIX: A soja negociada em Chicago fechou de forma mista e perto da estabilidade nessa quarta-feira. Os pequenos ganhos para a cotação de soja, com uma melhora na demanda chinesa pelo grão americano, para as posições mais curtas, contrastaram com as pequenas perdas exercida pelo avanço da colheita nos Estados Unidos, para as posições mais longas. O mercado tem oscilado pouco e lateralmente no caso da soja grão nos últimos dias. O fechamento desse meio de semana refletiu esse movimento. Já o óleo de soja caiu 1,72% com a queda acentuada do petróleo durante o dia.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
BRASIL-CHUVA INSUFICIENTE DEVE ATRASAR PLANTIO NO MATOPIBA: A previsão da Climatempo é de da falta de chuva no volume necessário em boa parte de Mato Grosso e na região do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). “Em Mato Grosso, a chuva melhora, com maior frequência a partir de agora, mas vem apenas em forma de pancadas”, destaca a meteorologista. Na sua avaliação, a depender dos picos de calor e da irregularidade das chuvas nas próximas semanas, o plantio da soja mato-grossense pode perder ritmo. Quanto ao Matopiba, a previsão da Climatempo é de chuvas abaixo da média e a irregularidade das precipitações será um problema para o produtor implantar a lavoura. Já no norte do Paraná e em Mato Grosso do Sul, consideradas “áreas de transição” para o El Niño, ou seja, onde o fenômeno não incide mais fortemente, as chuvas tendem a ser mais regulares até o fim do ano.
BRASIL-ANEC PREVÊ EXPORTAÇÃO DE ATÉ 7,9 MILHÕES DE T DE SOJA EM OUTUBRO: A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) espera embarques de um volume soja entre 5,500 milhões de toneladas a 7,927 milhões de toneladas. No mês que passou o Brasil enviou para fora 5,547 milhões de toneladas do grão. Quanto ao farelo de soja, a projeção é de 2,129 milhões de toneladas (em setembro foram 1,965 milhão de toneladas. Na semana de 24 a 30 de setembro, foram exportadas 1,108 milhão de t de soja e 323.930 toneladas de farelo. Para a semana de 1º a 7 de outubro, a Anec estima embarques de 1,780 milhão de toneladas de soja e 487.256 toneladas de farelo.
GIRO PELOS ESTADOS
RIO GRANDE DO SUL: Semana segue da mesma forma, sem expressão e com mínimas variações de preços
CONTEXTO DO DIA: Mercado seguiu o dia sonolento hoje, sem expressão de negócios, produtores mais focados e colher e tratar trigos. Compradores seguem com suas demandas no outubro, e em novembro haverá uma queda brusca nos embarques. NO PORTO: No porto melhor preço do dia foi de R$ 153,00 para 18 de outubro marcando alta de R$ 0,20/saca. NO INTERIOR: em Cruz Alta o preço foi a R$ 145,40 marcando manutenção. Em Ijuí o valor foi a R$ 145,00, sem movimentos. Em Santa Rosa, assim como em São Luiz o preço foi a R$ 144,00 sem movimentos. Em Passo Fundo, por fim, o preço foi de R$ 145,00 também sem se mover.
SANTA CATARINA: Baixa de R$ 2,00/saca nos preços, negócios seguem fracos
CONTEXTO DO DIA: Preços em baixas expressivas em mais um dia sem expressão no Estado de Santa Catarina, o produtor segue sem nenhuma pressa de movimentar seus estoques mesmo diante da demanda para este mês. Importante esclarecer que os negócios não estão completamente parados no Estado, eles apenas estão fracos com volumes considerados de manutenção saindo enquanto a semana fecha em torno de 30.000 toneladas negociadas. PREÇOS DE HOJE: No porto de São Francisco do Sul, o preço ficou a R$ 144,00, ao perder R$ 2,00/saca.
PARANÁ: Baixas gerais de até R$ 1,00/saca, negócios ainda lentos
CONTEXTO DO DIA: Negócios seguem na apatia costumeira, sem variar com a resposta do mercado do dia, ontem ocorreram altas, mas o nível de comercialização não foi diferente de hoje que marcou baixas. Ademais, noticias a respeito do avanço do plantio indicam claramente onde esta o foco do produtor, segundo a DERAL, o Paraná atingia ontem, 20% da área estimada, avanço de quatro pontos porcentuais ante a semana anterior. Conforme o relatório, 94% das lavouras apresentavam boa condição (ante 95% na semana passada) e 6% média condição. Quanto às fases das plantações, 52% estavam em estágio de germinação (ante 82% há sete dias) e 48% em desenvolvimento vegetativo (ante 18% na semana anterior). Vamos aos preços: NO PORTO: cif Paranaguá marcou baixa de R$ 1,00/saca, indo a R$ 145,00 com pagamento em 31/10 e entrega em agosto. NO INTERIOR: o mercado de soja spot Ponta Grossa marca baixa de R$ 1,00/saca, indo 139,00. Nas demais posições temos variações iguais, com Cascavel a R$ 134,70 após baixa de R$ 1,00/saca, Maringá a R$ 136,30 após baixa de R$ 1,00/saca e Pato Branco a R$ 136,00 após desvalorização de R$ 1,00/saca. NO BALCÃO: Os preços em Ponta Grossa ficaram em R$ 130,00, marcando manutenção. AS COTAÇÕES INTERNACIONAIS: o complexo de soja foi marcado por movimentações divididas de média expressão. O grão de soja passou por alta de 0,02%, o farelo em baixa de 1,51% e o óleo em baixa de 1,72%. O dólar por sua vez marca baixa de 0,03%, sendo cotado a R$ 5,1530 ao fim do pregão.
MATO GROSSO DO SUL: Preços marcam manutenção geral, negócios muito lentos
CONTEXTO DO DIA: Cenário segue sem mudanças de expectativa mesmo diante de um dia completamente parado em termos de variação de preços. Com isso, os negócios que já estavam parados continuam parados, não houve movimentações expressivas por todo o dia, com a comercialização não mudando muito em termos percentuais nas últimas duas semanas, ainda por volta de 77%. PREÇOS DE HOJE: todos os preços se repetiram – em Dourados os preços foram cotados a R$ 130,00. Em Maracaju o preço foi a R$ 128,00. Em Sidrolândia o preço foi de R$ 127,00. Em Campo Grande o preço foi de R$ 130,00 e em Chapadão do Sul o preço foi a R$ 126,00.
MATO GROSSO: Preços marcam altas de pouca expressão negócios seguem lentos
CONTEXTO DO DIA: Regiões de Mato Grosso marcam altas de preços pouco expressivas, com o produtor continuando com movimentações bastante amenas e foco na plantação. Agora com o nível de água e temperatura em bons pontos para as plantações, em especial na região sul do Estado, se vê velocidade nos processos de campo, algo que se mostra lógico diante da diminuição temporária da demanda. PREÇOS PRATICADOS: Campo Verde a R$ 125,30 com alta de R$ 0,30/saca. Lucas do Rio Verde a R$ 119,80, alta de R$ 1,00/saca. Nova Mutum a R$ 120,60 com alta de R$ 0,40/saca. Primavera a R$ 125,90 com alta de R$ 0,40/saca. Rondonópolis a R$ 128,20 com alta de R$ 0,20/saca. Sorriso, por fim, a R$ 118,80, sem movimentos.
MATOPIBA: Dia sem movimentos de preços, negócios seguem na mesma
CONTEXTO DO DIA: Como visto na maioria das regiões do Brasil, o complexo do MATOPIBA segue extremamente parado, com níveis mínimos de comercialização e apenas em regiões específicas, tornando a tarefa de saber exatamente o quanto está sendo escoado praticamente impossível. Sabe-se, no entanto, que o plantio avança bem, sem termos um senso exato até o momento. PREÇOS PRATICADOS: Balsas a R$ 125,63. No Porto Franco-MA o preço foi de R$ 125,00. Em Pedro Afonso, que agora é a referência nas cotações, o preço foi de R$ 122,00. Uruçuí-PI encerrou o dia a R$ 110,00 sem se mover. Em Luiz Ricardo Magalhães, na Bahia, por fim, fechou a R$ 122,50.
Fonte: T&F Agroeconômica