FECHAMENTOS DO DIA 13/07: O contrato de soja para setembro23 fechou em alta de 2,80% ou $ 40,00 cents/bushel a $ 1484,75. A cotação de novembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em alta de 3,16 %, ou $ 42,00 cents/bushel a $ 1369,75. A cotação de maio24 fechou em alta de 2,79 % ou $ 36,75 cents/bushel a $ 1352,00. O contrato de farelo de soja para agosto fechou em alta de 2,77 % ou $ 11,5 ton curta a $ 422,3 e o contrato de óleo de soja para agosto fechou em alta de 2,10 % ou $ 1,35/libra-peso a $ 65,69.

CAUSAS DA BAIXA: A soja negociada em Chicago fechou em alta nessa quinta-feira. O mercado parece ter aceito os dados do relatório WASDE por menos de 24 horas. Tanto que, para os meses mais próximos, a soja não apenas devolveu as perdas, como teve fechamentos superiores aos de terça-feira, dia anterior ao relatório. Somado a isso, a redução de 3% do Monitor da Seca nos EUA, que passou de 60% para 57%, ainda levanta preocupação com o clima. Apesar de julho ser mais importante para a produtividade do milho do que para a soja, que tem o seu período crítico em agosto, 57% de déficit hídrico ainda está muito acima dos 25% do ano anterior para o período. A valorização do real frente ao dólar, a alta do petróleo e os bons números divulgados pela alfândega chinesa também deram sustentação a oleaginosa.

NOTÍCIAS IMPORTANTES

INCERTEZA-MERCADO NÃO ACREDITA NOS NÚMEROS DO USDA: Alguns traders continuam céticos após as estimativas publicadas pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) na quarta e no relatório de área plantada, no fim de junho, disse Dave Marshall, da AgTraderTalk.com. A agência reduziu a produção de soja nos EUA de 122,75 milhões para 117 milhões de toneladas. Analistas consultados pelo Wall Street Journal esperavam uma redução maior, para 115,68 milhões de toneladas. Já os estoques foram reduzidos de 9,53 milhões para 8,17 milhões de toneladas, enquanto os analistas esperavam 5,61 milhões de toneladas. Para Marshall, também há incertezas quanto à área plantada, que foi reduzida em 1,6 milhão de hectares em 30 de junho. “Existe essa dúvida persistente sobre se o relatório de área plantada era crível.”

CHINA AUMENTA IMPORTAÇÃO DE SOJA: A Administração Geral de Alfândegas da China (Gacc, na sigla em inglês) informou que o país importou 10,27 milhões de toneladas de soja em junho. O volume representa aumento de 24,5% ante igual mês do ano passado. No primeiro semestre, as importações de soja somaram 52,57 milhões de toneladas, aumento de 13,6% ante igual período de 2022.

BRASIL/CONAB REDUZIU SAFRA BRASILEIRA: A Conab reduziu hoje sua estimativa para a safra de soja 2022/2023 no Brasil de 155,74 para 154,57 milhões de toneladas e manteve as exportações de grãos em bruto em 95,64 milhões. Ontem, o USDA estimou a produção brasileira e as vendas externas em 156 e 94 milhões de toneladas, respectivamente.

BRASIL/ANEC AUMENTA EMBARQUES DE SOJA: Em sua atualização semanal, a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC) do Brasil elevou sua estimativa para os embarques brasileiros de soja em julho de 9,44 para 10,45 milhões de toneladas, valor inferior aos 13,91 milhões de toneladas de junho, mas superior aos 7 milhões de julho de 2022. Com relação aos embarques de farelo de soja, a estimativa é de 2,50 milhões de toneladas neste mês, acima dos 2,25 milhões previstos na semana passada; dos 2,24 milhões de junho e dos 2,07 milhões do ano passado.

GIRO PELOS ESTADOS

RIO GRANDE DO SUL: Preços passam por queda no interior, mas porto volta a dar oportunidades

CONTEXTO DO DIA: Mercado de soja voltou a dar oportunidades ao produtor, apesar da valorização do Real frente ao Dólar. Compradores estão com suas demandas no agosto e no setembro, já sem demanda para o julho. NO PORTO: No porto, melhor preço do dia foi de R$ 152,50 para final de agosto, marcando valorização de R$ 2,50/saca. NO INTERIOR: em Cruz Alta o preço passou por baixa de R$ 2,00/saca, indo a R$ 146,00. Em Ijuí o valor foi a R$ 145,00, caindo em R$ 2,00/saca. Em Santa Rosa, assim como em São Luiz o preço ficou a R$ 145,00 após recuada de R$ 2,00/saca. Em Passo Fundo, por fim, o preço foi de R$ 145,00, marcando baixa também de R$ 2,00/saca, acompanhando as demais posições do interior. Como pode-se ver, o interior não teve suas cotações tão impactadas quanto o porto.

SANTA CATARINA: Baixa de R$ 1,00/saca, negócios parados

CONTEXTO DO DIA: Preços marcam baixa de R$ 1,00/saca em Santa Catarina e negócios param de ser efetuados. Apesar disso, nas últimas semanas SC esteve com um escoamento consistente e o produtor se vê em posição de vender com calma, não precisando efetuar negócios muito expressivos a preços mais baixos. O comprador, por sua vez, olha apenas para lotes mais distantes. PREÇOS DE HOJE: No porto de São Francisco do Sul, o preço ficou a R$ 148,00 para 16/10 com entrega imediata, marcando baixa de R$ 1,00/saca.

PARANÁ: Dia de valorizações, mercado se firma trazendo novos negócios

CONTEXTO DO DIA: De forma análoga ao que se viu em Rio Grande do Sul, recuperações foram vistas com maior intensidade no porto, o que ocasionou boas oportunidades para o produtor que até o momento esteve bastante silencioso. Com isso, um volume considerável de negócios andou hoje, embora não tenha sido especificado com precisão, todos esses volumes para períodos mais distantes já que a demanda para julho é quase inexistente a esse ponto. NO PORTO: cif Paranaguá marcou alta de R$ 2,00/saca, indo a R$ 145,00 com pagamento em 31/08 e entrega em agosto. NO INTERIOR: o mercado de soja spot Ponta Grossa registrou manutenção, permanecendo a R$ 134,00. Nas demais posições de Cascavel, Maringá e Pato Branco, os valores marcaram alta de R$ 1,00/saca, indo respectivamente a R$ 127,00, R$ 127,00 e R$ 126,00. NO BALCÃO: Os preços em Ponta Grossa ficaram em R$ 127,00, marcando manutenção. AS COTAÇÕES INTERNACIONAIS: o complexo de soja foi marcado por movimentações positivas, com o grão de soja passando por alta de 2,80%, o farelo em alta de 2,77% e o óleo em alta de 2,10%. O dólar por sua vez marca baixa de 0,57%, sendo cotado a R$ 4,7903 ao fim do pregão.

MATO GROSSO DO SUL: Dia sem variações de preços, negócios seguem parados

CONTEXTO DO DIA: Mais um dia parado, tanto em termos de movimentação de preços quanto em termos de negócios, a “ressaca” segue existindo durante toda a semana na região de MS que vendeu muito bem semana passada e marca avançada comercialização em relação as demais posições mais ao sul do país. PREÇOS DE HOJE: todos os preços marcaram manutenção – em Dourados, os preços foram cotados a R$ 123,00, em Maracaju a R$ 122,00, em Sidrolândia a R$ 121,00, em Campo Grande a R$ 123,00 e em Chapadão do Sul a R$ 120,00.

MATO GROSSO: Quedas amenas, mercado se movimenta de forma lenta

CONTEXTO DO DIA: Preços seguem caindo de forma lenta mesmo diante de um dia de considerável valorização em Chicago. Apesar da menor demanda do momento, pouco impacto foi sentido no mercado, mesmo diante de quedas muito consideráveis em outras regiões em virtude do relatório WASDE, movimentos bem menos significativos foram vistos em MT, pode-se dizer que forma geral sua movimentação é menos volátil e por consequência, pouca variação em níveis escoados ou preços ocorre. PREÇOS PRATICADOS: Campo Verde a R$ 115,54, marcando baixa de R$ 1,03/saca. Lucas do Rio Verde a R$ 111,01, com baixa de R$ 1,40/saca. Nova Mutum a R$ 112,05, com baixa de R$ 1,04/saca. Primavera a R$ 116,32 após baixa de R$ 1,06/saca. Rondonópolis a R$ 118,12, com baixa de R$ 1,04/saca. Sorriso, por fim, a R$ 110,31, após baixa de R$ 1,13/saca.

MATOPIBA: Preços divididos no complexo, negócios seguem ocorrendo de forma lenta

CONTEXTO DO DIA: Mercado dividido no complexo de MATOPIBA, especialmente em virtude das variações do dólar. Embora Chicago tenha passado por forte valorização hoje, algumas regiões são mais impactadas do que outras, algumas sofrem por consequência da baixa do dólar, enquanto outras se valorizam ao vender para fabricas e alcançar essas altas de farelo e óleo. PREÇOS PRATICADOS: Balsas a R$ 119,00, com queda de R$ 4,00/saca. No Porto Franco-MA o preço foi de R$ 121,00, em manutenção. Em Pedro Afonso, que agora é a referência nas cotações, o preço foi de R$ 116,00, com queda de R$ 1,00/saca. Uruçuí-PI encerrou o dia a R$ 131,00, marcando alta de R$ 4,50/saca. Em Luiz Ricardo Magalhães, na Bahia, por fim, fechou a R$ 120,00, com valorização de R$ 2,00/saca.

Fonte: T&F Agroeconômica



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