FECHAMENTOS DO DIA 12/07: O contrato de soja para setembro23 fechou em baixa de -1,85% ou $ -27,75 cents/bushel a $ 1444,25. A cotação de novembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em baixa de -2,39 %, ou $ -32,50 cents/bushel a $ 1327,75. A cotação de maio24 fechou em baixa de -2,03 % ou $ -27,75 cents/bushel a $ 1315,25. O contrato de farelo de soja para agosto fechou em baixa de -1,27 % ou $ -1,27 ton curta a $ 410,9 e o contrato de óleo de soja para agosto fechou em baixa de -0,45 % ou $ -0,29/libra-peso a $ 64,34.
CAUSAS DA BAIXA: O complexo de soja fechou em queda nessa quarta-feira. Os dados do relatório de oferta e demanda do USDA (WASDE) foram decepcionantes para o mercado. Os cortes para a safra americana vieram, mas menores que o esperado. A produção ficou em 117 milhões de toneladas, versus 115,6 da expectativa do mercado. A produtividade foi mantida, enquanto o mercado esperava uma baixa por causa do déficit hídrico. Os estoques foram reduzidos para 8,17 milhões de toneladas, porém os analistas esperavam um corte para 5,61 milhões de toneladas. Com isso, todas as apostas especulativas dos últimos dias foram diluídas logo após a divulgação dos dados.
GIRO PELOS ESTADOS
RIO GRANDE DO SUL: Preços passam por queda franca após relatório WASDE
CONTEXTO DO DIA: Mercado de soja viveu dois momentos bem distintos hoje. Antes do wasde, e após o wasde. Antes do relatório, mercado voltou a dar oportunidades ao produtor. Depois as tirou sem tempo de aviso, simplesmente liquidando qualquer positividade nos negócios. Compradores estão com suas demandas no agosto e no setembro, já sem demanda para o julho. NO PORTO: No porto, melhor preço do dia foi de R$ 154,50 para final de agosto, o que já marcava queda em relação a ontem, mas depois recuou outros 4,00/saca, parando a R$ 150,50. NO INTERIOR: em Cruz Alta o preço passou por baixa de R$ 1,00/saca, indo a R$ 148,00. Em Ijuí o valor foi a R$ 147,00, caindo em R$ 1,00/saca. Em Santa Rosa, assim como em São Luiz o preço ficou a R$ 147,00 após recuada de R$ 1,00/saca. Em Passo Fundo, por fim, o preço foi de R$ 147,00, marcando baixa também de R$ 1,00/saca. Como pode-se ver, o interior não teve suas cotações tão impactadas quanto o porto.
SANTA CATARINA: Baixa de R$ 1,00/saca, negócios parados
CONTEXTO DO DIA: Preços marcam baixa de R$ 1,00/saca em Santa Catarina e negócios param de ser efetuados. Apesar disso, nas últimas semanas SC esteve com um escoamento consistente e o produtor se vê em posição de vender com calma, não precisando efetuar negócios muito expressivos a preços mais baixos. O comprador, por sua vez, olha apenas para lotes mais distantes. PREÇOS DE HOJE: No porto de São Francisco do Sul, o preço ficou a R$ 149,00 para 16/10 com entrega imediata, marcando baixa de R$ 1,00/saca.
PARANÁ: Quedas expressivas no porto, negócios saindo na primeira metade
CONTEXTO DO DIA: De forma análoga ao que se viu em Rio Grande do Sul, no Paraná houve um mercado no período da manhã e um completamente diferente no período da tarde. Primeiramente os negócios fluiam e os preços se destacavam apenas levemente abaixo do pregão anterior, mas após o relatório WASDE despencaram rápidamente, não dando muita oportunidade. NO PORTO: cif Paranaguá marcou queda de R$ 4,00/saca, indo a R$ 143,00 com pagamento em 31/08 e entrega em agosto. NO INTERIOR: o mercado de soja spot Ponta Grossa registrou baixa de R$ 4,00/saca, indo a R$ 134,00. Nas demais posições de Cascavel, Maringá e Pato Branco, os valores marcaram baixa de R$ 2,00/saca, indo respectivamente a R$ 126,00, R$ 126,00 e R$ 125,00. NO BALCÃO: Os preços em Ponta Grossa ficaram em R$ 127,00, marcando baixa de R$ 3,00/saca. AS COTAÇÕES INTERNACIONAIS: o complexo de soja foi marcado por movimentações negativas, com o grão de soja passando por baixa de 1,85%, o farelo em baixa de 1,27% e o óleo em baixa de 0,45%. O dólar por sua vez marca baixa de 0,90%, sendo cotado a R$ 4,8180 ao fim do pregão.
MATO GROSSO DO SUL: Dia de baixas, negócios seguem parados
CONTEXTO DO DIA: Após dias positivos e sem negócios chegou o fim da boa maré, com o relatório WASDE o mercado despencou e quem não quis fazer negócios nesses melhores momentos não fará agora. Apesar disso, a quantidade comercializada nesse mês está bastante boa e, portanto, não há preocupação imediata da parte dos produtores. PREÇOS DE HOJE: todos os preços marcaram baixa de R$ 3,00/saca – em Dourados, os preços foram cotados a R$ 123,00, em Maracaju a R$ 122,00, em Sidrolândia a R$ 121,00, em Campo Grande a R$ 123,00 e em Chapadão do Sul a R$ 120,00.
MATO GROSSO: Quedas amenas, mercado se movimenta de forma lenta
CONTEXTO DO DIA: Preços caem de forma inexpressiva fazendo com que apesar da menor demanda do momento, pouco impacto fosse sentido no mercado, como há informação assimétrica em um Estado tão grande, devemos aguardar mais um dia para saber o real efeito no mercado. Ontem, com a positividade nos preços o mercado havia andado de forma bastante positiva, mas hoje, ao menos no plano da tarde, parou de forma quase que completa. PREÇOS PRATICADOS: Campo Verde a R$ 116,57, marcando baixa de R$ 0,88/saca. Lucas do Rio Verde a R$ 112,41, com baixa de R$ 0,58/saca. Nova Mutum a R$ 113,09, com baixa de R$ 0,56/saca. Primavera a R$ 117,38 após baixa de R$ 0,83/saca. Rondonópolis a R$ 119,16, com baixa de R$ 0,81/saca. Sorriso, por fim, a R$ 111,44, após baixa de R$ 0,60/saca.
MATOPIBA: Dia sem movimentos de preços, negócios lentos
CONTEXTO DO DIA: Dia sem grandes variações e mesmo com volatilidade mais controlada, embora a eminência do relatório WASDE tenha pesado sobre o mercado no pregão matutino. Mercado de MATOPIBA passa por apatia costumeira, sem mudanças de preços por todo o complexo, mas que não gerou variação nos níveis constantes e baixos de escoamento. PREÇOS PRATICADOS: Balsas a R$ 123,00, em manutenção. No Porto Franco-MA o preço foi de R$ 121,00, em manutenção. Em Pedro Afonso, que agora é a referência nas cotações, o preço foi de R$ 117,00, sem movimentos. Uruçuí-PI encerrou o dia a R$ 126,50, sem movimentos. Em Luiz Ricardo Magalhães, na Bahia, por fim, fechou a R$ 118,00, também sem novos movimentos.
Fonte: T&F Agroeconômica