FECHAMENTOS DO DIA 30/08: O contrato de soja para setembro23 fechou em baixa de -0,05 % ou $ -0,75 cents/bushel a $ 1381,75. A cotação de novembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em baixa de -0,41 %, ou $ -5,75 cents/bushel a $ 1386,75. A cotação de maio24 fechou em baixa de -0,28 % ou $ -4,00 cents/bushel a $ 1403,50. O contrato de farelo de soja para setembro fechou em alta de 0,88 % ou $ 3,7 ton curta a $ 423,00 e o contrato de óleo de soja para setembro fechou em baixa de -1,53 % ou $ -1,02/libra-peso a $ 65,54.
CAUSAS DA BAIXA: A soja negociada em Chicago fechou em baixa nessa quarta-feira. A queda foi puxada pelos derivados. O anúncio do governo argentino de uma nova rodada do “Dólar Soy” pode estimular as vendas externas de farelo e óleo de soja. A Bolsa de Cereais de Buenos Aires disse na terça, citando dados da Secretaria de Agricultura, que o esmagamento de soja na Argentina entre abril e julho deste ano somou apenas 11,9 milhões de toneladas, o menor volume para o período em 15 anos. Segundo a bolsa, projeções indicam que a capacidade ociosa das esmagadoras do país poderá se aproximar de 70% até o fim da atual temporada de processamento, em março de 2024.
NOTÍCIAS IMPORTANTES:
BRASIL-PLANTIO ANTECIPADO NO MT: O Brasil emitiu uma dispensa para o plantio antecipado de soja em Mato Grosso, agora autorizado a começar em 1º de setembro. O país tem legislação que proíbe o cultivo de soja durante determinados meses para impedir doenças nas culturas, embora normalmente permita o cultivo de soja a partir de meados de setembro.
BRASIL-INFRAESTRUTURA LOGÍSTICA: A VLI informou ter comprado 168 vagões Hopper HTT e três locomotivas para operação na Ferrovia Norte-Sul. Eles serão usados para o transporte de produtos do agronegócio até o sistema portuário de São Luís, no Maranhão. “O negócio movimenta um total aproximado de R$ 200 milhões”, disse em nota. Os vagões serão fabricados pela Greenbrier Maxion, de Hortolândia (SP), e devem ser entregues ainda neste ano. Já as locomotivas, modelo ES43BBi, foram adquiridas da Wabtec, de Contagem (MG). A previsão de entrega é até dezembro de 2024. Segundo a empresa, o investimento ampliará a capacidade de transporte e deixará a operação mais ágil. A VLI detém a concessão do tramo norte da Ferrovia Norte-Sul, que compõe o chamado corredor Norte da companhia. No último ano, a movimentação de cargas neste trecho teve aumento de 15%, em comparação com 2021, passando de 12,7 milhões de toneladas para 15 milhões de toneladas.
COMO SERÁ O NOVO “DÓLAR SOY” DA ARGENTINA? O secretário de Agricultura, Juan José Bahillo, deu algumas orientações para as medidas que impactam o campo. “Não depois de segunda-feira”, respondeu Juan José Bahillo ao falar sobre quando será aplicada a disponibilização de 25% de divisas para compras de soja pela indústria. Ao falar sobre a medida que impacta a cadeia da soja, Bahillo comentou: “Os exportadores poderão reter 25% da moeda estrangeira por 30 dias, para que possam garantir a compra da soja no exterior para manter o nível de atividade no complexo soja “É uma disponibilidade que as empresas têm, de comprar soja no Uruguai, no Brasil ou no Paraguai, conforme decisão das empresas”, destacou e esclareceu que os 25% não podem ser aplicados na compra de soja local, como havia mencionado. Da mesma forma, será preciso ver se a indústria transfere essa maior capacidade de pagamento também para o mercado local. “Isso nos permitirá manter o nível de emprego e de exportações do setor. Todos sabemos que acabamos de passar por uma seca, a disponibilidade de soja tornou-se um bem escasso. no setor”, comentou. Ele ressaltou ainda que será por um mês e que devido à seca na Argentina a balança comercial com o Brasil ficou negativa. Fonte: Agrofy
GIRO PELOS ESTADOS
RIO GRANDE DO SUL: Preços retornam a baixas amenas, negócios se mostram expressivamente lentos
CONTEXTO DO DIA: Vendedor gaúcho segue em compasso lento, como tem sido desde o início da colheita em março/abril, e só vende quando necessário sua soja. Compradores seguem com suas demandas focadas no setembro (segunda quinzena), e indo para o final, e a maioria já olha outubro e até no novembro. NO PORTO: No porto, melhor preço do dia foi de R$ 161,50 para final de agosto, marcando baixa de R$ 1,00/saca. NO INTERIOR: em Cruz Alta o preço subiu em R$ 1,00/saca, indo a R$ 154,50. Em Ijuí o valor foi a R$ 154,00, marcando baixa de R$ 1,00/saca. Em Santa Rosa, assim como em São Luiz o preço ficou a R$ 153,50, também com baixa de R$ 1,00/saca. Em Passo Fundo, por fim, o preço foi de R$ 154,00, finalmente, também com baixa de R$ 1,00/saca.
SANTA CATARINA: Baixa de preços de R$ 2,00/saca, negócios seguem lentos
CONTEXTO DO DIA: Preços marcam baixa de R$ 2,00/saca em SC, a semana segue muito lenta, sem negócios saindo, mesmo em dia de altas, com o produtor já muito bem comercializado aguardando momentos melhores, sabe-se que volumes a R$ 155,00 para momentos mais distantes têm saído, o produtor aguarda esses. PREÇOS DE HOJE: No porto de São Francisco do Sul, o preço ficou a R$ 150,00 para 05/09 marcando baixa de R$ 2,00/saca.
PARANÁ: Baixas de até R$ 3,00/saca, negócios parados
CONTEXTO DO DIA: Negócios seguem na apatia costumeira em virtude das novas quedas vistas por algumas regiões do Estado. Diferente do que geralmente esta sendo visto, com escoamento baixo mesmo em dias de cotações negativas, hoje não se soube nem de valores de manutenção sendo efetuados, a resposta a realização de lucros iniciada ontem segue afetando os negócios. NO PORTO: cif Paranaguá marcou baixa de R$ 3,00/saca, indo a R$ 151,00 com pagamento em 30/09 e entrega em agosto. NO INTERIOR: o mercado de soja spot Ponta Grossa registrou baixa de R$ 2,00/saca, indo a R$ 140,00. Nas demais posições, Cascavel a R$ 128,05, marcando manutenção, Maringá a R$ 129,00, com baixa de R$ 1,00/saca e Pato Branco a R$ 132,28, na mesma posição. NO BALCÃO: Os preços em Ponta Grossa ficaram em R$ 135,00, marcando queda de R$ 1,00/saca. AS COTAÇÕES INTERNACIONAIS: o complexo de soja foi marcado por movimentações negativas consideráveis, com o grão de soja passando por baixa de 0,05%, o farelo em alta de 0,88% e o óleo em baixa de 1,53%. O dólar por sua vez marca alta de 0,30%, sendo cotado a R$ 4,8692 ao fim do pregão.
MATO GROSSO DO SUL: Quedas de R$ 2,00/saca, negócios parados
CONTEXTO DO DIA: semana continua de forma mais fragilizada do que o cenário percebido na segunda-feira, negócios estão parados e os preços caindo, ainda como reflexo da realização de lucros no mercado internacional. Anteriormente os preços subiam devido a perspectiva de piora na qualidade da soja norte americana. PREÇOS DE HOJE: todas as posições marcaram queda de R$ 2,00/saca – em Dourados os preços foram cotados a R$ 128,00. Em Maracaju o preço foi a R$ 127,00. Em Sidrolândia o preço foi a R$ 126,00. em Campo Grande o preço foi a R$ 128,00 e em Chapadão do Sul o preço foi a R$ 125,00.
MATO GROSSO: Quedas amenas de preços, negócios saindo lentamente
CONTEXTO DO DIA: diferente da maioria das regiões que marca valorizações maiores e depois retornos no dia seguinte, o MT é a definição da motivada tartaruga, anda apenas em uma direção, valorização, pouco a pouco, cai quantidades mínimas esporadicamente e segue em clara ascensão. Com isso o produtor mantém um fluxo constante de mercadorias saindo, embora os volumes exatos sejam obscuros. Segundo relatório IMEA, existe um aumento de demanda pelo subproduto da soja, então na verdade, a soja bruta tem sido carregada especialmente pela nova necessidade de óleo e farelo. PREÇOS PRATICADOS: Campo Verde a R$ 125,00 com desvalorização de R$ 0,60/saca. Lucas do Rio Verde a R$ 119,00, com desvalorização de R$ 0,30/saca. Nova Mutum a R$ 119,70 com baixa de R$ 0,30/saca. Primavera a R$ 127,00, com desvalorização de R$ 0,60/saca. Rondonópolis a R$ 127,55, com baixa de R$ 0,60/saca. Sorriso, por fim, a R$ 118,70, com baixa de R$ 0,30/saca.
MATOPIBA: Preços parados, conjuntura mantida
CONTEXTO DO DIA: Preços seguem incertos no complexo de MATOPIBA e sem informações precisas de volumes escoados, como de costume. Nota-se que os preços do mercado internacional reagem de forma diferente no complexo de MATOPIBA, algo estranho, considerando que a maior parte dos volumes vai para exportação, além disso, com produção bastante inferior às demais regiões, há também uma forte dinâmica interna de comércio. PREÇOS PRATICADOS: Balsas a R$ 127,00, sem mudança. No Porto Franco-MA o preço foi de R$ 130,00. Em Pedro Afonso, que agora é a referência nas cotações, o preço foi de R$ 120,11. Uruçuí-PI encerrou o dia a R$ 129,00, sem movimentos. Em Luiz Ricardo Magalhães, na Bahia, por fim, fechou a R$ 126,00.
Fonte: T&F Agroeconômica
