FECHAMENTOS DO DIA: O contrato de soja para julho23 fechou em baixa de -0,28% ou $ -3,75 cents/bushel a $ 1333,25. A cotação de novembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em baixa de -0,04%, ou $ -0,50 cents/bushel a $ 1187,00. A cotação de maio24 fechou em baixa de -0,12% ou $ -1,50 cents/bushel a $ 1206,00. O contrato de farelo de soja para julho fechou em baixa de -2,63% ou $ -11,2 ton curta a $ 414,1 e o contrato de óleo de soja para julho fechou em alta de 1,90% ou $ 0,88/libra-peso a $ 47,29.
CAUSAS DA BAIXA: A soja, que veio de dois grandes tombos em suas cotações, pode considerar a baixa dessa quinta-feira quase uma vitória. Os fatores de baixa, já conhecidos como; super safra brasileira e o avanço do plantio com bom clima nos EUA ainda pressionam a cotação de Chicago, mas acharam um freio nessa quinta-feira. Os números de vendas semanais (680 mil toneladas) acima do esperado pelo mercado (600 mil toneladas) seguraram as cotações que fecharam próximo do equilíbrio. O óleo de soja também se destacou, recuperando parte das perdas com uma correção do mercado de 2% após somar 6% de queda. A tendência ainda é de baixa, mas talvez em um ritmo menos acelerado.
NOTÍCIAS IMPORTANTES DO DIA
LEMBRAM DAQUELA POSIÇÃO DE COBERTURA QUE SUGERIMOS NA ÚLTIMA SEXTA-FEIRA? JÁ ZERAMOS O CUSTO, AGORA É SÓ LUCRO! Sobre a posição sugerida na sexta-feira (veja o boletim) para MARÇO DE 2024, hoje foram ganhos mais US$ 750 ou algo como R$ 3.750/contrato, que, somados aos R$ 13.500do dia anterior, atinge R$ 17.250, zerando o custo e já propiciando um pequeno lucro de R$ 125/contrato. Daqui para frente, tudo o que cair será lucro. Como se vê, o produtor pode ter lucro até na queda, ao invés de ficar chorando as pitangas. Basta entender um mínimo de comercialização ou dar um telefonema para nossa empresa. Veja a posição inicial no boletim de 12/5.
IGC AUMENTA PRODUÇÃO, CONSUMO E ESOQUES FINAIS DA SOJA: Para a soja em 2023/24, o IGC aumentou a estimativa de produção em relação ao mês de abril, de 401 milhões de toneladas para 403 milhões de toneladas no relatório atual, em comparação com os 369 milhões de toneladas de 2022/23. A estimativa considera uma safra brasileira recorde que mais do que deve compensar as quedas em outras localidades, disse o IGC em comunicado.
A projeção de consumo da oleaginosa para 2023/24 foi mantida em 389 milhões de toneladas, enquanto para o ciclo 2022/23 está em 364 milhões de toneladas. Já a projeção de estoques em 2023/24 subiu para 64 milhões de toneladas, ante 60 milhões de toneladas previstas em abril. O volume do estoque final de soja de 2022/23 foi aumentado 1 milhão de toneladas, para 50 milhões de toneladas.
GIRO PELOS ESTADOS
RIO GRANDE DO SUL: Leve recuperação de preços, crise ainda não contornada
CONTEXTO DO DIA: Terceiro dia consecutivo de baixas no mercado na CBOT (embora durante o pregão o mercado até esboçou uma reação, mas não se sustentou). Os prêmios corrigiram no final em torno de US$ 0,10 amenizando as perdas, e auferindo algum ganho em relação a ontem. NO PORTO: a indicação de preço para pagamento em maio é de R$ 142,00 sobre rodas no melhor momento, marcando manutenção. NO INTERIOR: em Cruz Alta preço também marca alta de R$ 1,00/saca, indo a R$ 135,00. Em Ijuí o valor foi a R$ 134,50. Em Santa Rosa, assim como em São Luiz o preço segue a R$ 135,00. Em Passo Fundo, por fim, o preço passou por alta de R$ 1,00/saca e foi a R$ 134,50. MERCADO: Após uma semana de colheita suspensa em decorrência das chuvas, as condições de tempo entre 08 e 14/05 favoreceram as operações que foram retomadas. No entanto, os produtores também aguardaram redução da umidade nos grãos para cerca de 15% com o objetivo de facilitar os trabalhos de trilha, de evitar danos aos tegumentos e de reduzir o período de secagem no beneficiamento pós-colheita. A área colhida alcançou 92%, e restam 8 % de lavouras em maturação.
SANTA CATARINA: Alta de R$ 1,00/saca, negócios seguem parados
CONTEXTO DO DIA: Quedas continuam muito mais expressivas do que as altas no SC. O porto marcou hoje uma leve alta motivada pelas correções dos prêmios, mas isso não retomou o caminho de positividade, ao menos não garantidamente e o produtor segue travado aguardando melhores preços. Os únicos volumes encontrando a saída dos armazéns são para agosto com pagamento apenas em setembro e ainda baixo de 1000 toneladas. PREÇOS DE HOJE: No porto de São Francisco do Sul, o preço ficou a R$ 138,00 para abril com entrega imediata, marcando alta de R$ 1,00/saca.
PARANÁ: Baixas de R$ 1,00 no porto, cenário não melhora
CONTEXTO DO DIA: Preços marcam mais um dia de baixa no porto, em virtude especialmente das quedas vistas na bolsa de Chicago. Com isso, produtor se vê sem alternativa, se não manter fechado o escoamento. NO PORTO: cif Paranaguá marcou baixa de R$ 1,00/saca, e foi a R$ 134,00 com pagamento em 30/07 e entrega em julho. NO INTERIOR: o mercado de soja spot Ponta Grossa registrou baixa de R$ 1,00/saca, seu preço foi de R$ 130,00. Nas demais posições de Cascavel, Maringá e Pato Branco, os valores marcaram manutenção, permanecendo respectivamente a R$ 122,00, R$ 122,00 e R$ 121,00. NO BALCÃO: Os preços em Ponta Grossa ficaram em R$ 125,00, marcando queda de R$ 5,00/saca. AS COTAÇÕES INTERNACIONAIS: o complexo de soja foi dominado por baixas, com o grão de soja passando por baixa de 0,28%, o farelo em baixa de 2,73% e o óleo em alta de 1,90%. O dólar por sua vez marca alta de 0,68%, sendo cotado a R$ 4,9680 ao fim do pregão.
MATO GROSSO DO SUL: Preços marcam altas gerais de R$ 2,00/saca, negócios parados
CONTEXTO DO DIA: semana segue com dificuldades de firmar preços, mas mostra melhora expressiva nesta quinta-feira, com altas de R$ 2,00/saca por todo o Estado, recuperação superior às demais posições. Apesar disso, o interesse do produtor continua baixo e não se faz muito em negócios. PREÇOS DE HOJE: todos os preços marcaram alta de R$ 2,00/saca – em Dourados, os preços foram cotados a R$ 121,00, em Maracaju a R$ 120,00, em Sidrolândia a R$ 119,00, em Campo Grande a R$ 121,00 e em Chapadão do Sul a R$ 118,00.
MATO GROSSO: Baixas de até R$ 0,87/saca, escoamento mínimo
CONTEXTO DO DIA: Mato Grosso segue mantendo seu escoamento constante e lento por todo esse período, mesmo diante das quedas expressivas, isso porque com a super safra de soja que tiveram, muitas regiões não se importam de efetuar vendas mais baratas e se veem pressionadas pela safra de milho que vira também muito forte e precisará dos armazéns ainda ocupados por soja. Apesar disso, a maior parte dos produtores aguarda novas altas e vende volumes para períodos mais distantes. PREÇOS PRATICADOS: os preços de hoje marcaram baixas na base de R$ 0,85/saca para cada região, com Campo Verde variando R$ 0,88/saca e indo a R$ 113,17. Lucas do Rio Verde a R$ 109,37 após variação de R$ 0,87/saca. Nova Mutum a R$ 110,40, ao variar R$ 0,83/saca. Primavera a R$ 113,76 com variação de R$ 0,87/saca. Rondonópolis a R$ 116,01, marcando variação de R$ 0,84/saca. Sorriso, por fim, a R$ 108,88, variando R$ 0,17/saca
MATOPIBA: Queda apenas em Tocantins, conjuntura segue a mesma
CONTEXTO DO DIA: No caso destas regiões, pouco muda em períodos de tempo de oferta mais controlada, o mercado de MATOPIBA segue calmo e sem muita informação extra a dar. A soja já se vê com sua colheita completa e a estrutura de negócios internas tem se mostrado suficiente para efetuar a manutenção do armazenamento. Não se sabe com precisão quanto volume de fato é escoado na região, mas os preços continuam variando bem em uma dinâmica própria e interna. PREÇOS PRATICADOS: no dia de hoje os preços caíram apenas em TO, com isso, em Balsas, Maranhão, as cotações fecharam em R$ 119,30. No Porto Franco-MA o preço foi de R$ 120,00. Em Pedro Afonso, que agora é a referência nas cotações, o preço foi a R$ 115,00, caindo em R$ 1,50/saca. Uruçuí-PI encerrou o dia a R$ 115,50, sem se mover. Em Luiz Ricardo Magalhães, na Bahia, por fim, fechou a R$ 117,00, sem movimentos.
Fonte: T&F Agroeconômica