O contrato de soja para maio22, mês de referência para a comercialização da soja brasileira, em grão fechou em leve alta de 0,45% ou 7,50 cents/bushel a $ 1677,75. A cotação de maio23, que já está sendo negociada no Brasil, fechou em queda de 0,19%, ou $ 3,25 cents/bushel a $ 1479,25. O contrato de farelo de soja fechou em queda de 0,39% ou 1,8/ton curta a $ 459,1 e o contrato de óleo de soja fechou em forte alta de 3,59% ou $
2.71/libra-peso a $ 79,78.

As causa da alta de hoje: Petróleo ampliou avanços e os óleos vegetais arrastaram o complexo para alta, que fechou com ganhos em linha com seus pares. Dados ligados a menores importações da China impediram novos aumentos. A gigante asiática teria importado 6,35 MT no mês de março (menos 18% ano a ano).

Importações China: Dados alfandegários chineses mostram 6.353 MT de soja em março. Isso caiu 18% em relação a março de 21 e deixou o total no acumulado do ano em 20,282 MT. Isso fica atrás do ritmo do ano passado em 4%.

Fraca demanda da China: A demanda da China nesse início de ano se retraiu. De janeiro a março a China recebeu 20,3 milhões de toneladas contra 21,2 milhões no ano passado. Esse número é mais fraco que parece porque, no ano passado, no acumulado da temporada iniciada em outubro a China recebeu 42,8 milhões, queda de 9% – em linha com 91 milhões de toneladas, mas a tendência seria de 88 milhões, dada situação de congestionamento de portos, margens de esmagamento negativas e baixa demanda interna por farelo, média que deve cair bem. A China também recebeu menos óleos vegetais e menos carnes nesse início de ano.

Biodiesel Indonésia: O Ministério de Energia e Recursos Minerais da Indonésia relatou o consumo de biodiesel no primeiro trimestre de 2,5 milhões de kL. O departamento pretende utilizar 10,1 milhões ao longo do ano.



Giro pelos Estados:

RIO GRANDE DO SUL: Dia sem evolução nos preços, com indústrias abastecidas no curto prazo

Dia de alta volatilidade no mercado futuro, mas preços param de se movimentar para qualquer direção no mercado físico, com o baixo interesse no mercado devido à aproximação do feriado. A tabela de preços passa por um dia sem alterações, de hoje até segunda e as movimentações devem ser mais lentas como um todo.

Preços de pedra: sendo o único a se mover hoje, subiu em R$ 1,00/saca e foi a R$ 177,00, preços seguem se esticando no curto prazo devido as variações positivas em especial do óleo.
Preços no porto: não marcou movimentos hoje, permanecendo a R$ 191,00.
Preços no interior: os preços subiram no início da colheita, acima dos R$ 200/saca, porque a safra tinha quebrado forte e as indústrias precisavam garantir a sua disponibilidade a despeito da exportação. Passada esta fase, as ofertas escassearam, houve mais ofertas de fora do estado e as indústrias estão relativamente tranquilas, por enquanto, até uma nova rodada de compras.

SANTA CATARINA: Preço sobe 1,63%, contrariando as tendências.

Em SC de forma os preços subiram e saíram negócios. Movimentação curiosa visto que nos demais dias em que os outros mercados respondiam SC fez silêncio. Os negócios do dia foram efetuados a R$ 187,00, valor base em São Francisco do Sul. Em Joaçaba se manteve em terreno positivo a R$ 183,50. Ademais, a colheita segue travada em 62%, mas espera-se que a partir de amanhã com melhores previsões de tempo retorno a todo vapor.

PARANÁ: Paraná passa por um dia sem mudanças de preços ou negócios

O dia de hoje foi fechado com um mercado totalmente morno, isso foi visto no Brasil inteiro, se devendo em especial à quase ausência de demanda e às fraquíssimas mudanças nas cotações. No caso do PR, nenhuma região atualizou os preços, espera-se agora que situação siga sem muitas mudanças até que passe o feriado.

Preço no porto: marca dia sem movimentos, Paranaguá se segurou em R$ 185,00, assim como o valor visto ontem.

Preços no interior: assim como o porto, ficou se novos movimentos, a relação Porto e Ponta Grossa vista na tabela ao lado segue sem passar por atualizações desde segunda-feira, alcançando uma consolidação dentro dos limites citados anteriormente. O mercado segue ganhando considerável força devido ao conflito russo-ucraniano que afeta toda a disposição energética no mundo dando nova importância ao petróleo e ocasionando elevação de preços de mercadorias relacionadas, incluindo o óleo das oleaginosas. Ademais, nada em negócios ocorreu, analistas da região consideram que se deve ao “ritmo de pascoa”.

MATO GROSSO DO SUL: Quedas gerais acima de 0,5% no MS

As quedas vistas atualmente na maioria das outras regiões não impediram a ocorrência de negócios, nada muito expressivo, com volumes abaixo de 1.000 toneladas.

Preços: Dourados caiu 0,57% e foi a R$ 175,00, perda de R$ 1,00/saca; Campo Grande caiu 0,57% e foi a R$ 175,00, perda de R$ 1,00/saca; Maracaju caiu 0,57% e foi a R$ 174,00, perda de R$ 1,00/saca; Chapadão caiu 0,58% e foi a R$ 171,00, perda de R$ 1,00/saca; Sidrolândia caiu 0,57% e foi a R$ 173,00, perda de R$ 1,00/saca. Todas as posições decaíram em R$ 1,00/saca.

MATOPIBA: Mudança de 0,6% apenas em Balsas

Região de Balsas caiu 0,60% e foi a R$ 167,00. Itaqui-MA permaneceu a R$ 164,00. Porto Nacional-TO permaneceu a R$ 162,70. Uruçuí-PI permaneceu a R$ 169,50. LAM-BA a R$ 174,00. Os preços por um dia de dinâmicas de baixa dada a grande volatilidade sofrida no mercado

MATO GROSSO: Dia dividido entre altas e baixas, Campo Verde cai 0,12%

Preços: Campo Verde perdeu 0,12% e foi a R$ 166,20; Lucas do Rio Verde subiu 4,11% e foi a R$ 164,60; Nova Mutum subiu 0,12% e foi a R$ 166,30. Primavera do Leste subiu 0,12% e foi a R$ 167,10. Rondonópolis subiu 2,78% e foi a R$ 169,60. Sorriso subiu 0,49% e foi a R$ 165,40.

Exportação: A exportação de soja em grão seguiu intensa nesse primeiro trimestre de 2022, escoando 8,12 milhões de t até o momento, crescimento de 10,76% ante ao mesmo período do ano passado, sendo considerado o volume recorde da série histórica da Secex neste período. Em relação ao óleo de soja, o envio apontou um incremento de 191,40% ante o primeiro trimestre de 2021, exportando 0,12 milhão de t, enquanto o farelo registrou 1,4 milhão t.

Fonte: T&F Agroeconômica

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